Quer investir em fundos de renda fixa, mas não sabe exatamente quais são as possibilidades disponíveis no mercado financeiro? Então, que tal conferir o texto de hoje? Aqui vamos explicar rapidamente como funcionam os fundos e mostrar para você quais são as modalidades mais vantajosas da atualidade.

Se você não possui capital para investir, uma ótima alternativa é contratar um empréstimo com garantia de imóvel. A modalidade é uma opção muito vantajosa para aqueles que precisam de um valor rápido e fácil, sem quaisquer burocracias. Além de contar com uma baixa taxa de juros e um longo prazo para pagamento.

Continue a leitura do conteúdo, assim temos a certeza de que você conseguirá fazer seu dinheiro render mesmo se for um investidor tradicional.

Os fundos de renda fixa

Fundos de investimentos são aplicações feitas em grupo. Ou seja, várias pessoas entregam determinado valor a um administrador e esta pessoa ou instituição vai reunir todo esse montante e aplicá-lo de uma só vez em algum local. Pode ser na compra de ações da bolsa, em atividades imobiliárias ou em renda fixa.

A diferença da aplicação em renda fixa é que ela possui um percentual de rentabilidade pré definido no momento da transação. Isso significa que você consegue saber, ou ter um forte previsão, de quanto vai receber ao final de um determinado período.

Além da aplicação em conjunto, o fundo tem uma outra característica muito importante que o diferencia de outros gêneros de investimento: a diversidade de aplicações.

Isso quer dizer que o administrador vai usar o montante arrecadado para investir não apenas em um, mas sim em diversos locais. Sendo assim, seu dinheiro pode ser aplicado no Tesouro Direto, em letras de crédito, em CDB etc.

Os principais tipos de fundos de renda fixa

De forma geral, os fundos de renda fixa podem ser divididos em três categorias básicas, que estão detalhadas a seguir.

Renda fixa simples

Os fundos de renda fixa simples apresentam quatro características específicas, que estão definidas no artigo 113 da Instrução 555 da Comissão de Valores Imobiliários (CVM). São elas:

·       possuir, no mínimo, 95% da carteira composta por títulos público ou privados com o mesmo grau de risco;

·       ser constituído como aberto;

·       divulgar informações e documentos por meios eletrônicos;

·       Realizar operações com derivativos somente para fins de proteção de carteira.

Indexados

Os fundos indexados tem como fator de rentabilidade indicadores de referência do mercado de renda fixa, como a taxa Selic, o CDI ou o IPCA. Sendo assim, nesse modelo não é possível saber com total segurança quanto você receberá ao final do investimento, apenas ter uma ideia desse retorno.

Ativos

Os fundos ativos são todos aqueles que não se encaixam nem na renda fixa simples nem nos indexados. Sendo assim, para classificar os fundos ativos é preciso levar em consideração dois fatores: o risco de crédito dos títulos e a duração média ponderada da carteira.

Com base no primeiro parâmetro, os fundos são divididos em:

1. Soberano: 100% da carteira é composta por títulos públicos federais;

Grau de investimento: 80% da carteira é composta por títulos públicos federais;

Crédito livre: mais de 20% do capital é investido em ativos de médio e alto risco de crédito.

Em relação à duração da carteira, os investimentos ficam divididos em:

1. Duração baixa: inferior a 21 dias de aplicação;

Duração média: inferior ou igual a do IRF-M apurada no último dia útil de junho;

Duração alta: superior ou igual a do IMA-GERAL apurada no último dia útil de junho;

Duração livre: sem limites para a duração da carteira.

As vantagens dos fundos de renda fixa

Todos os fundos de renda fixa possuem vantagens e desvantagens. A seguir, listamos as principais delas em ambos os casos.

Praticidade

Os fundos garantem a você praticidade na hora de escolher as melhores aplicações e acompanhar o rendimento de cada valor investido. Afinal de contas, é possível verificar todos esses dados em apenas um extrato .

Liquidez

Liquidez está relacionada com a capacidade de ter o dinheiro da aplicação livre para uso de forma rápida. Nos fundos de renda fixa, isso ocorre com muita frequência. Afinal, em vários deles é possível solicitar parte do valor investido no mesmo dia em que realizou a transação.

As desvantagens dos fundos de renda fixa

Junto com as vantagens também estão as desvantagens. E as principais delas estão relacionadas com taxas e impostos.

Taxas

Todos os fundos de renda fixa trabalham com taxas de administração e, muitas vezes, os bancos ou as corretoras acabam cobrando valores altos para realizar o investimento. Dependendo da situação, você pode ter uma rentabilidade até menor do que aquela calculada na poupança, que hoje está em torno de 0,35% ao mês.

Imposto de renda

Praticamente todos os fundos de renda fixa sofrem descontos do imposto de renda e a alíquota que passa dos 20% do valor investido é debitada semestralmente. Isso não ocorre em aplicações individuais, em que a tributação é feita apenas na hora do resgate.

Bem, chegamos ao final do artigo de hoje. Como você deve ter percebido ao longo do texto, os fundos de renda fixa possuem características próprias e possuem três categorias bem definidas. Além disso, eles possuem vantagens e desvantagens, então cabe a você buscar a melhor opção de acordo com os seus objetivos.