O skate ganhou ainda mais visibilidade nos últimos dias, quando foi bem representado na sua primeira olimpíada como modalidade oficial, tendo ainda de quebra a nossa fadinha, Rayssa Leal, com a medalha de prata.

Porém o skate sempre teve seu estilo próprio e foi o que fez muita gente se atrair pelo esporte, inclusive Daniel Garcia que pretende passar sua experiência no skate para seus enteados, incluindo o esporte como uma boa forma de relação de pai e filho.

Entrevistamos Daniel, que tem 26 anos, para entender um pouco melhor, como o skate o influenciou e como ele quer passar isso pra frente para seus enteados Azure, de 6 anos, e Amon de 5 anos. Ele nos conta que mesmo não praticando com tanta frequência hoje em dia, ainda deve muito ao esporte pelo quanto foi importante na sua vida.

“A minha relação com o skate é algo bem íntimo e posso afirmar que vai muito além do esporte, é um estilo de vida. Sempre que penso por onde já passei e as pessoas que conheci, devo muito ao skate, que me acompanha desde a adolescência e me fez abrir a mente pra muita coisa!”, revelou.

Daniel também nos conta que o esporte lhe ajudou a conhecer pessoas novas e a “ser persistente, aliás essa é a essência do esporte”. E bota persistência nisso, um esporte que por muito tempo foi criminalizado e repudiado, principalmente por ser uma cultura nova e pouco conhecida. Mas Daniel enxergou no skate uma oportunidade de crescer e é essa experiência que ele quer passar pra frente.

“Vejo como a chance de dar o apoio que eu não tive quando iniciei no esporte, também poder ensinar os valores que o skate carrega, o senso de coletividade, união, respeito, evolução e persistência. Além de ser uma forma de mostrar pra eles que existe diversão e amizade longe das telas de celulares”, disse.

E sobre sua relação com os enteados, Daniel revelou que o esporte ajudou eles a se aproximarem ainda mais e que pra eles foi algo sensacional, já que eles gostam de atividades diferentes.

“Os dois aderiram fácil ao skate por ser algo diferente entre os seus coleguinhas e amam aventura. Mas de modo geral, acho que a melhor forma de apresentar as crianças ao skate é fazer com que elas pratiquem junto com mais amiguinhos”, finalizou.