Leitores contam suas histórias com o jornal
Noticiar e aprofundar os principais fatos, servir como voz do cidadão, denunciar a verdade doa a quem doer, sempre apresentando a cara e a coroa da moeda
Há 95 anos, nasceu um veículo de comunicação cuja missão se mistura ao próprio título. O Imparcial surgiu com os mesmos propósitos de todo jornal impresso, mas foi além para fornecer o essencial ao bom jornalismo: a imparcialidade. Noticiar e aprofundar os principais fatos, servir como voz do cidadão, denunciar a verdade doa a quem doer, sempre apresentando a cara e a coroa da moeda. “Um jornal serve para servir ao seu eixo principal de credibilidade: o leitor”, disse o célebre jornalista TT Catalão, escrevendo para o Correio Braziliense em 1999. E se o que importa é o leitor, O Imparcial convidou três deles para contar suas histórias, que se confundem com a própria história do Jornal.
Um jornal serve para servir ao seu eixo principal de credibilidade: o leitor
Até que a morte os separe
Na mesma década em que a Seleção Brasileira de Futebol conquistava seu terceiro título mundial, em 1970, o ainda estudante do ensino fundamental Raimundo Silva iniciava sua jornada como leitor de O Imparcial, na época ainda chamado Pacotilha. Nesse meio tempo, Seu Raimundo, hoje com 73 anos, casou-se, teve dois filhos, formou-se em Geografia e mudou de endereço três vezes – da avenida Beira Mar para a Cohab, e hoje na Vila Palmeira.
Ler um jornal com visão objetiva da realidade, sem favorecer posições políticas, é, segundo ele, a principal razão para tanto tempo de fidelidade ao jornal. “O Imparcial se concentrava nas notícias, nos fatos, sem apoiar governo A ou B, esquerda ou direita”, diz Seu Raimundo, e acrescenta: “só deixarei de ler quando morrer!”.
É preciso saber viver…
Quem lê um jornal busca conteúdo de qualidade e informação atualizada. Foi pensando assim que, no auge da pandemia da Covid-19, Marcus Fernandes decidiu se tornar assinante do Jornal O Imparcial. “Eu queria saber as notícias da pandemia, quando os estabelecimentos voltariam ao normal, me manter informado”, explica.
Marcus, assim como tantos outros leitores de O Imparcial, tem acompanhado o crescimento do número de infectados, a batalha da ciência pela vacina e, mais recentemente, a distribuição dos imunizantes. “Ver no jornal as notícias sobre as vidas perdidas para o coronavírus com certeza é o que tem mais me impactado”, revela o bombeiro militar de 36 anos.
O Imparcial se concentrava nas notícias, nos fatos, sem apoiar governo A ou B, esquerda ou direita