95 ANOS

95 anos escrevendo a nossa história

Circulou no dia primeiro de maio de 1926 por iniciativa do empresário João Pires Ferreira, que transformou uma gráfica de sua propriedade com o irmão José Pires, em um jornal

Reprodução

O jornal O Imparcial completa 95 anos de sua fundação. Circulou no dia primeiro de maio de 1926 por iniciativa do empresário João Pires Ferreira, que transformou uma gráfica de sua propriedade com o irmão José Pires, em um jornal. Assim, nascia naquele dia, o principal jornal do Maranhão, que circula no estado ininterruptamente.

Assim, o empresário J. Pires, como ficou conhecido, quebrou um paradigma, ao levar ao leitor maranhense, um jornal sem comando de políticos, visto que, até então, só haviam jornais pertencentes a alas governistas e oposicionistas, que se digladiavam ferozmente. J. Pires aproveitou o espaço em aberto para o jornalismo apartidário com a competência de levar ao leitor, a notícia com o equilíbrio da informação.

O Imparcial foi fundado no Beco da Pacotilha, onde funcionou até 1944, quando foi adquirido pelos Diários Associados de Assis Chateubriand, que o incorporou ao seu “império”, e mudou-se para o palacete de número 46 da Rua Formosa, hoje Rua Afonso Pena. Em 1952 foi usado por Chateaubriand para atacar Adalgisa Néri e o Partido Comunista Brasileiro, que se organizavam contra seus planos políticos.

Afonso Pena

O jornal é o mais antigo em circulação no Maranhão. Sua sede mudou da Rua Afonso Pena para a Avenida Castelo Branco, no retorno do São Francisco, em seguida para o Renascença II, então sua sede própria, e hoje funciona em um moderno prédio na avenida dos Holandeses, na Ponta d’Areia.

Se modernizou e é líder absoluto no mercado maranhense, sendo o principal do estado, com mais de 6 milhões de acessos em suas plataformas. E isso se deve ao seu jornalismo profissional e independente, fazendo jus ao nome.

O Imparcial chega a quase um século, sempre inovando e superando crises e adversidades, mantendo sua linha editorial de quando foi criado, vencendo sempre situações adversas e desafios, tanto empresariais quanto tecnológicos.

Sua modernização tecnológica acontece de forma sutil, mas muito efetiva, a partir da década de 90, com a chegada do computador substituindo a velha máquina datilográfica. Daí, aconteceu a radical mudança na Redação e, por extensão, em outros setores do jornal, tais como a impressão, que já em 1971 havia trocado a impressora plana pelo sistema de impressão offset.

Mudanças aconteceram e o mundo digital chegou ameaçador, mas o jornal impresso continua interessante e preponderante para o mercado publicitário, conforme especialistas brasileiros e internacionais. A mídia impressa continua tendo a preferência, a credibilidade,  público selecionado e parcela significativa dos investimentos em publicidade, não sendo maior o impacto em razão da crise econômica originada da pandemia de coronavírus, que destroçou a economia global.

Jornalistas experientes afirmam que o jornal impresso é o sustentáculo da liberdade de imprensa e da força da opinião pública na solução de seus percalços e que o leitor acredita no bom jornalismo como fiador da democracia, da quebra de monopólios e da manutenção da lucidez no estado de todas as coisas, assim como nos embates políticos, onde as redes sociais acabam sendo a fortaleza das fake News, tão negativas ao bom jornalismo.

O jornal O Imparcial pratica o jornalismo com o equilíbrio da informação e, ao longo dos seus 95 anos, vem se atualizando à realidade contemporânea, escrevendo a história dos nossos dias.

Regimes e governos mudaram, mas, o mais importante e mais antigo em circulação continua firme, sob o comando do jornalista Pedro Freire, diretor-presidente de O Imparcial.

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