5 epidemias bizarras que a ciência nunca explicou
Algumas delas, que incluem sintomas como histeria ou alucinação coletiva, só conseguem ser explicadas com base em fenômenos psicológicos. Outras não seguem nenhuma lógica
O Suor Maligno
A “Doença do suor”, “Suor maligno” ou, simplesmente, “O suor” tinha uma taxa de mortalidade de 50%. Na época, acreditava-se que a doença havia sido levada da Inglaterra para a França por mercenários, durante a Guerra das Rosas. Vários sintomas eram atribuídos a esta doença, desde paralisia até a paranoia. Os mais comuns eram suor excessivo, rosto vermelho, sede constante, febre, dor de cabeça e falta de ar.
A devastação veio em “ondas” que duraram ao todo 70 anos. Em menos de 1 mês, cerca de 15 mil londrinos morreram do dia para a noite. O caos tornou a se espalhar pela cidade, e a doença foi considerada pior do que a Peste Bubônica, principalmente por sua evolução fatal.
O “Suor Maligno” chegou a desaparecer completamente por cem anos e depois reapareceu. Desta vez, a doença continuou presente até o final da Primeira Guerra Mundial, com um surto especialmente terrível em 1906, que infectou 6 mil pessoas.