NOVO CORONAVÍRUS

2° pedido de lockdown feito pela Defensoria Pública é negado pela justiça

A defensora pública Clarice Bina afirma que não vão desistir do pedido de lockdown e vão recorrer sobre a decisão

Reprodução

Após o termino das medidas restritivas que tiveram validade durante o período de carnaval, a Defensoria Pública por intermédio dos Defensores Titulares do Núcleo de Direitos Humanos, Núcleo de Defesa da Saúde, da Pessoa com Deficiência e da Pessoa Idosa, e do Núcleo Regional da Raposa, realizaram o segundo pedido para o decreto de lockdown no estado do Maranhão.

Durante coletiva de imprensa realizada na última quarta-feira (3), o Governador do Maranhão, Flávio Dino divulgou novas medidas restritivas mais rígidas para o estado. Suspendendo festas, shows, eventos e aulas durante o período de 10 dias.

Confira o decreto completo

O pedido foi realizado levando em consideração a atual situação que o sistema de saúde está passando, no município de Imperatriz chegou a marca de 97% da ocupação de leitos, precisando fazer a transferência dos pacientes para a capital maranhense.

Após julgamento e decisão judicial, foi anunciado a negação do pedido feito pela Defensoria Pública, de acordo com defensora pública Clarice Bina, não vão desistir do pedido de lockdown e vão recorrer sobre a decisão.

Durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda-feira (8), Flávio Dino informou também disse que as medidas de restrições anunciadas no último dia 3 de março ainda não tiveram efeito. “São poucos dias”, alegou.

Segundo o governador, os números de casos ativos continuam aumentando. “Ainda não sentimos efeito sobre a demanda hospitalar, não podemos dizer que temos uma
tendência de melhoria, de avaliação positiva do quadro”, afirmou.

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