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“Agiremos duramente com uso máximo da força”, diz Portela sobre segurança nos ônibus

Jefferson Portela afirma que as ordens à polícia são do uso máximo da força para suprimir a ação dos bandidos

Foto: Walber Oliveira/O Imparcial Online.

“Agiremos duramente com uso máximo da força”. Essa foi a afirmação de Jefferson Portela, secretário de Segurança Pública do Maranhão, a respeito da situação da violência recorrente aos ônibus de São Luís. O posicionamento foi dado após uma reunião com representantes Sindicato dos Rodoviários do Maranhão, na tarde desta terça-feira (22), na sede da Secretaria da SSP.

Após a onda de assaltos e violência registrada nos coletivos urbanos e semi-urbanos na capital maranhense movimentos de paralisação por parte dos rodoviários começaram a surgir. Principalmente após motorista de ônibus ser morto durante um assalto.

As paralisações, cujo objetivo é de reivindicar uma melhoria na segurança nos transportes coletivos, resultaram na força tarefa entre a Polícia Militar, a SSP e os representantes do Sindicato dos Rodoviários.

A reunião serviu como base para firmar as diretrizes das operações, que foram propostas pelos envolvidos. Segundo Marcelo Brito, presidente do Sindicato, a associação vai estar empenhada em orientar e contribuir da melhor forma possível com as polícias Civil e Militar, juntamente com os serviços de inteligência e superintendência.

A partir as ações que a polícia nos assegurou, não há a possibilidade e não há previsões de novas paralisações por parte dos rodoviários. Mas eu alerto a população que existem algumas empresas que precisam rever o que estão fazendo com o trabalhador. Ações que não cumprem conforme o aditivo e com as medidas do governo para esta pandemia, afirmou Marcelo Brito, Presidente do Sindicato dos Rodoviários.

Foto: Divulgação.

Abordagem nos coletivos

Segundo o que foi discutido, os assaltos a coletivos possuem certas características. Uma delas é a relação entre a localidade dos crimes, a área onde os criminosos residem e lugares de fácil evasão para fuga.

Também foi falado a questão dos terminais de integração das linhas de ônibus. Devem ser feitas rondas com mais frequência e criteriosas. A relação de dados, que foi comprometida com a pandemia, é uma fonte de informações que podem ajudar a polícia na formação de estatísticas.

Uma das fragilidades das operações se configura na necessidade de mulheres policiais nas abordagens aos coletivos. A legislação só permite que uma mulher seja abordada por outra mulher. Ainda foi vista a necessidade de uma abordagem mais dura e criteriosa.

A Operação Catraca, voltada para o serviço de segurança nos ônibus, também foi mencionada. Ela será impulsionada e haverá mais envolvimento da polícia nas operações. Segundo as informações, o objetivo é retomar o aspecto preventivo nos locais de ação.

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