Na reabertura, shoppings registram pouco movimento e pessoas respeitando novas medidas de isolamento
Com controle no fluxo de pessoas, ludovicenses precisaram ter paciência no primeiro de dia de reabertura de shoppings na capital.
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“Está tudo bem sinalizado, álcool em gel em todo lugar, todas as pessoas distantes, com todas as medidas me sinto seguro”, revela o aposentado Luís Pereira, de 68 anos que não visitava um shopping há quase três meses devido a pandemia do novo coronavírus. A dona de casa Luzanira Dourado aproveitou para além de acompanhar o pai, comprar roupas para a filha. “Gostei muito das medidas que foram adotadas pela shopping, apesar de precisar ter paciência para esperar o atendimento. Confesso que estava com medo dessa reabertura, mas vendo de perto, vejo que seguindo tudo direitinho vamos conseguir voltar ao normal”, espera.
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Assim como a dona de casa, centenas de pessoas viram de perto a reabertura dos shoppings da capital maranhense nesta segunda-feira (15), após quase três meses de seu fechamento. Seguindo o processo de reabertura gradual das atividades comerciais no Maranhão, os shoppings adotaram uma série de medidas para a reabertura, entre elas, o limite máximo de 30% de sua capacidade.
Além de respeitar as novas medidas, durante a reabertura, os ludovicenses precisaram ter paciência para entrar nos shoppings e nas lojas. Do lado de fora no shopping do bairro do Turu, as filas seguiam à risca as regras de distanciamento estabelecidas pela portaria publicada pela Casa Civil do Maranhão. No lado de dentro, o cenário era o mesmo e a paciência dos consumidores também era testada, já que cada loja segue com 70% da capacidade sem funcionar.
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Sem aglomeração
Apesar de aguardada, durante a reabertura dos shoppings não houve tumulto. Com paciência, todos os consumidores esperaram a entrada aos shoppings, como fez o seu Francisco Nunes, que chegou antes do meio dia e aguardou na fila a sua vez. “Vejo que o shopping está fazendo a parte dele, então nós consumidores também precisamos fazer a nossa, tento paciência para esperar nosso momento de entrar e respeitar as sinalizações. Só assim conseguiremos passar por esse momento”, acredita o autônomo.
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Do lado de fora, filas respeitando o distanciamento, já na entrada dos shoppings aparelhos para medir a temperatura corporal, higienização das mãos com álcool em gel e orientação sobre as sinalizações horizontais espalhadas pelo espaço. Para controlar o fluxo de pessoas, equipes orientavam sobre o sentido de cada faixa e organizavam as filas.
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Esperança aos lojistas
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Para o casal de empresários, Joaquyles Pereira e Lorranne Cabral a reabertura do shopping é um fôlego de esperança após um cenário delicado na economia. “Quando comecei a ver os clientes entrando novamente na loja senti a alegria do dia da inauguração da loja. Depois de quase 90 dias sem abrir a loja física, esse momento é para comemorar, porque acredito que vamos recuperar o que não conseguimos vender durante o isolamento”, afirma esperançoso o proprietário de uma loja de maquiagens.
A vendedora Maria Claudia também enxerga o momento como uma nova oportunidade. “A reabertura é a chance que temos para valorizarmos ainda mais nossos trabalhos e dar o melhor a cada dia. Esses dias em casa fiquei pensando no quanto amo meu trabalho e, preciso valorizar ainda mais”, reconhece a vendedora.