Exemplos de solidariedade e amor ao próximo em tempos de pandemia
Em tempos de pandemia surgem maranhenses dispostos a servir e ajudar quem precisa. Gente comum, que transforma solidariedade em missão. Conheça três deles.
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Reprodução
Com o isolamento social, a economia estagna, o desemprego cresce e, com ela, a falta de recursos básicos, principalmente dos mais pobres. Um novo problema, requer uma nova solução, que vem da união de forças solidárias. É nesse cenário que surgem maranhenses dispostos a servir e ajudar quem precisa. Gente comum, que transforma solidariedade em missão em tempos de pandemia.
Esses “heróis” têm um objetivo em comum: levar esperança e amenizar a falta de recurso dos mais pobres. Eles são muitos e estão próximos de várias comunidades carentes. Aqui listamos pelo menos três: Duci França, Wesley Sousa e Felipe Veras.
Todos eles já se ocupavam de algum trabalho social de forma recorrente. Porém, com a instabilidade gerada pela pandemia, o chamamento para ajudar o próximo foi mais forte. E eles caíram em campo. Conheça um pouco mais sobre cada um deles.
Duci França
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Duci França comanda a Cores do Mará, instituição que trabalha com crianças e adolescentes nas periferias de São Luís. Durante esse momento de pandemia eles tiveram que abraçar a causa e intensificaram os trabalhos.
“Recebemos o chamado de muitas famílias, pedindo ajuda por estarem numa situação ainda mais difícil nesse período de quarentena. Moto-taxistas, diaristas, manicures e trabalhadores informais que não estão conseguindo colocar comida dentro de casa ou estão perdendo o emprego”
Em uma campanha local, a Cores do Mará já ajudou mais 700 pessoas com cestas e kits de higiene em 12 comunidades de São Luís e São José de Ribamar. Além disso, a organização lançou a campanha Corona no Paredão, Fome Não, que beneficiará 1.600 famílias maranhenses em situação de vulnerabilidade social com a distribuição de cartões alimentação. Essa iniciativa é da rede nacional Gerando Falcões, parceira do Cores do Mará.
Os beneficiários terão um saldo de R$300,00 no cartão, que cairá em três parcelas (abril a junho) para compra de alimentos e produtos de higiene. Gerando assim aproximadamente meio milhão de reais que já estão movimentando a economia local. O Cores incentiva as famílias a utilizarem o benefício nos mercadinhos dentro da própria comunidade.
Wesley Sousa
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Wesley Sousa é músico, professor de música e um dos coordenadores do projeto social Batucado a Esperança, que ensina música para 45 crianças da Vila Palmeira. O Batucando já vinha a algum tempo realizando arrecadações para as famílias das crianças, a maioria delas tinham sido muito atingidas pelas chuvas e pela elevação da maré, no Rio Anil.
Agora, o Wesley está coordenando um novo projeto chamado União MA, uma ação que começou em São Paulo, como União SP, e outros estados começaram a replicar. “Nós temos um estado com histórico de pobreza muito severo, as pessoas naturalmente já passam dificuldade, nesse período de pandemia com estagnação econômica e a necessidade de ficar em casa, elas passam ainda mais dificuldade, então a ideia é levantar cestas básicas”, explica ele.
Com mais de 10 projetos sociais juntos, o União MA começou nesta semana e disponibilizou uma vaquinha online. O alvo é arrecadar mil cestas básicas para as famílias que estão em situação de vulnerabilidade.
Felipe Veras
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O Felipe Veras trabalha na área da saúde há mais de 10 anos e sempre participou de ações. Nesse período bem mais crítico intensificou ainda mais sua participação, já que a grande maioria das pessoas não tem recursos para se manter. Ele não tem um grupo específico, mas está incluso em diversos outros ajudando o máximo que pode e recebendo ajuda de outras pessoas para fazer doações.
“Nós tentamos juntar pessoas que podem ajudar, mas não tem esse costume. Então, juntamos essas pessoas que podem ter o material ou a ajuda financeira com as pessoas que tem costume de fazer a ação. Nem todo mundo quer ir fazer a entrega, mas pode doar”, explica ele.
Atualmente Felipe está incluso em grupo chamado Quarentena do Bem, que a grande maioria são profissionais ligados à área da arquitetura, onde auxiliam pessoas de baixa renda que estão precisando de ajuda estrutural em suas casas.