PROJETO

Vagão Social da Vale completa dois anos

Uma viagem especial de São Luís até Arari, com direito a palestras, roda de conversa e muita diversão, fez parte das ações de comemoração do projeto

Reprodução

A Vale comemorou dois anos do vagão social do trem de passageiros. Nesse evento, realizado na última quinta-feira (10), foi proporcionado aos participantes uma viagem especial de São Luís até Arari, com direito a palestras, roda de conversa e muita diversão.

O Vagão Social foi implantado em setembro de 2017. Ações gratuitas são realizadas durante todo o trajeto desde a saída do trem na capital até o estado do Pará.

Com uma programação versátil capaz de atender o público de todas as idades, o percurso longo que pode durar até 16 horas torna-se mais agradável.

Para Alex Rosário, coordenador de Ações Sociais da Vale, esse projeto é de grande valia para a inclusão de pessoas, tanto para quem nunca andou de trem como para quem trabalhava as margens da ferrovia e hoje se tornaram parceiros do projeto.

“O Vagão Social foi criado para ser feita interação entre passageiros e visitantes que existem ao longo das comunidades próximas, nós trazemos para cá grupos para visitarem o projeto, inclusive muitos deles nunca haviam andado de trem. Além desses grupos, recebemos também alguns participantes do trabalho, como o Rede Mulheres do Maranhão, composto por pessoas que antes do fechamento do trem vendiam bandecos por fora das janelas e hoje são nossos parceiros”, disse Alex

18 mil passageiros foram assistidos pelo projeto

Ao longo desses dois anos, mais de 18 mil passageiros já participaram das atividades ofertadas ao público. 

Dentre as ações realizadas pelo projeto, estão serviços como a Estação Saúde, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde, com atendimentos voltados para mulheres, crianças e adolescentes, além de cuidados bucais e teste de doenças sexualmente transmissíveis. Também são ofertadas oficinas de empreendedorismo, palestras educativas, apresentações culturais e a brincadeira “chefe de trem por um dia”, trabalho que já teve participação de crianças de várias comunidades ao longo da Estrada de Ferro Carajás, como dos municípios de Buriticupu, Açailândia e São Pedro da Água Branca.

O gerente da Fundação Vale, Marcos Finco, revelou que o projeto visa também despertar o olhar empreendedor nas pessoas que vendiam comidas fora do trem e ensina-los a trabalhar em coletividade. 

Segundo ele, todos receberam capacitação desde a produção do produto até a venda dentro do vagão.

“Na verdade nós sempre entendemos e enxergamos essas pessoas como empreendedoras. O que fizemos, foi mudar a forma de trabalho em um ambiente insalubre e transforma-lo em um trabalho estruturado e consolidar todos os processos de gestão de um empreendimento de fato, além de formalizar os grupos produtivos pois elas já tinham um DNA empreendedor, nós só lapidamos”, disse ele.

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