GOLPES FINANCEIROS

Presos mais dois suspeitos de integrarem quadrilha de estelionato

Até o momento já foram apreendidos R$ 50 milhões com a quadrilha, que aplicava golpes no Maranhão, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília

Reprodução

Foram presos mais dois suspeitos de integrarem uma organização criminosa que praticava estelionato no estados do Maranhão, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Gabriel Almeida Piquet de Oliveira se apresentou à polícia do Rio de Janeiro na noite de ontem (10) e Luciene Assunção Silva se apresentou na manhã de hoje (11), também no Rio de Janeiro.

Até o momento, como resultado da operação realizada pelas Polícias Civil do Maranhão e do Rio de Janeiro, foram apreendidos bens e contas bancárias – físicas e jurídicas – no valor aproximado de R$ 50 milhões.

A operação tem como objetivo o cumprimento de seis mandados de prisão temporária e 36 de busca e apreensão.

Na manhã de ontem (10), a Polícia Civil do Maranhão cumpriu 14 mandados judiciais de prisão, busca e apreensão nas cidades de Zé Doca, São João do Caru e Bom Jardim. A ação no Maranhão foi coordenada pela Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI) com o apoio da Superintendência de Polícia Civil da Capital (SPCC).

Na cidade de Zé Doca, a polícia prendeu Charleylson Bezerra da Silva. No momento da abordagem, uma arma de fogo foi encontrada com o suspeito. A investigação também aponta o envolvimento do empresário Roniel Cardoso dos Santos, apontado como o líder do grupo, ele foi preso no Rio de Janeiro.

Roniel Cardoso dos Santos. Foto: Reprodução

Luana Cardoso que estava foragida, foi presa no fim da manhã de hoje, 10, no Aeroporto de Confins, em Minas Gerais. A SPCI/MA acionou a Polícia Federal, que conseguiu capturá-la.

Segundo consta nas investigações, a quadrilha escolhia servidores públicos e as vezes outras vítimas para que estes fizessem empréstimos consignados, e depois sugeria que aplicassem o dinheiro em investimentos fictícios. A quadrilha prometia ganhos enormes às vítimas.

Nos primeiros meses, o grupo pagava pequenos valores do suposto investimento às vítimas, mas depois de alguns meses não devolviam o montante aplicado. Segundo a polícia, para atrair mais clientes, o grupo ostentava fotos das suas empresas em redes sociais e ofertas de aplicações que passavam a certeza de ganhos.

Ainda segundo as investigações, o grupo planejava se fortalecer politicamente no Maranhão, onde tinha ramificações com o lançamento de candidaturas a cargos eletivos, com a finalidade de se beneficiar financeiramente e dar respaldo e imunidade à quadrilha.

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