Aldeias Altas

Secretário é preso em operação da Gaeco e Polícia Civil

Foram cumpridos mandados de prisão temporário e de busca e apreensão nas cidades de Aldeias Altas, Caxias e São Luís

Reprodução

Uma ação do Ministério Público do Maranhão e a Polícia Civil culminou na prisão de duas pessoas ligadas diretamente com a administração da cidade de Aldeias Altas, distante 399 km da capital maranhense.

A operação foi coordenada pela 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Caxias e as unidades do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), de São Luís e Timon, bem como a Superintendência de Prevenção e Combate à Corrupção (Seccor ) e a Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI).

Os órgãos deram cumprimento a mandados de prisão temporária e de busca e apreensão, na manhã desta terça-feira (16), nas cidades de Aldeias Altas, Caxias e São Luís, em razão de decisão judicial da 2ª Vara Criminal da Comarca de Caxias.

Foram presos temporariamente Antônio José de Sousa Paiva, que é secretário Municipal de Infraestrutura de Aldeias Altas, e Jaime Neres dos Santos, presidente da Comissão Permanente de Licitação da mesma cidade.

Jaime Neres também foi preso em flagrante por posse ilegal de arma e o primeiro por subtração de documento público.

Mais mandados abertos

Ainda estão em aberto os mandados de prisão temporária de Melissa Lima Barroso, Paulo Roberto Feitosa Wanderley, Paulo Valério Mendonça e George Luis Damasceno Borralho, que podem ser considerados foragidos, caso não se apresentarem espontaneamente.

A investigação

A decisão judicial, que resultou na operação, atendeu pedido da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Caxias, que apura possíveis irregularidades na contratação da empresa ML Barroso Moura-ME para a realização de serviços de limpeza urbana em Aldeias Altas no ano de 2017, cujo contrato foi aditivado nos anos de 2018 e 2019.

De acordo com a investigação, o procedimento licitatório foi superfaturado, bem como foram identificados indícios de associação criminosa com o objetivo de fraudar a licitação, envolvendo tanto a empresa vencedora do certame como também uma das perdedoras, a Impacto Construção Civil Ltda., cujo responsável legal, Paulo Valério Mendonça, recebeu mais de R$ 1 milhão da empresa ML Barroso Moura-ME.

Além disso foi constatado que a empresa investigada também fez transferências bancárias para familiares do secretário Municipal de Infraestrutura, Antônio José Sousa Paiva, e do presidente da Comissão Permanente de Licitação, Jaime Neres dos Santos.

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