VIOLÊNCIA

9 Relatos traumatizantes de abusos sofridos por mulheres em São Luís

Neste março, Mês da Mulher, mulheres ludovicenses resolveram compartilhar histórias de violências que carregam consigo até hoje

O namorado

L.M., 19 anos na época

“Estávamos reunidos com amigos. Todo mundo bebendo e se divertindo. Uma hora da noite, eu senti sono e fui dormir. Fui acordada aos berros. Meu namorado me sacudindo com meu celular na mão me acusando de traí-lo. Eu estava sem entender nada. No celular tinha chegado uma mensagem de um número desconhecido dizendo: ‘estou com saudades, quando vamos nos ver de novo?’. Tentei explicar que eu não conhecia o número, mas ele gritava comigo e me xingava sem parar. Eu gritei de volta e falei para ele ligar pro número e ver quem era. Ele veio colocando a mão no pescoço, apertando e disse: “cala a boca, tu não tem direito de falar nada porque a piranha vagabunda aqui é tu”. Ele começou a apertar e eu fui ficando sem ar, até que ele soltou. Me jogou no carro sem sinto – eu ainda estava tonta – e colocou o dele. Foi dirigindo rápido na avenida e gritando comigo. Liguei pra mãe dele dizendo que o filho dela estava descontrolado. Ele parou o carro do nada, desabou em choro. A mãe o acalmou e me deixou em casa. No dia seguinte, ele me ligou dizendo que tinha falado com a pessoa do número desconhecido e descoberto que era uma mulher que tinha mandado mensagem errado.”

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