Amigos, ainda bem que o Brasileiro já acabou para o Sampaio Corrêa. Foi, sem dúvida nenhuma,  a participação mais frustrante da equipe nesta competição nacional. Mesmo não tendo terminado na lanterna (última colocação), por muito pouco a campanha não se iguala à de 2016.

A frustração do torcedor tem um motivo plenamente justificável. Afinal, havia uma grande euforia devido à capacidade de reabilitação demonstrada pelo time em 2017, quando deu a volta por cima e retornou à Segundona em clima de festa. Para completar, mesmo tendo perdido o Estadual, a equipe conquistou o inédito título de campeão da Copa do Nordeste, que levou o Tricolor a constar da lista de prováveis equipes que estariam brigando na parte de cima da tabela por uma vaga na divisão de elite. As vitórias sobre Coritiba,  clube tradicional do futebol brasileiro com presença marcante na primeira divisão, Ponte Preta, Bahia e outros, foi motivo para deixar a torcida acreditando que 2018 seria um ano de muito sucesso e grandes alegrias.

Já falamos antes e ratificamos agora. O Sampaio começou a desabar quando sua diretoria julgou que ao conquistar a Copa do Nordeste – disputada em chaves – tinha elenco capaz de fazer bonito no Brasileiro, uma competição que foi disputada com representantes de todas as regiões do país.

Quando as coisas começaram a mostrar que a situação era bem diferente e os resultados negativos foram  se acumulando, encontraram erroneamente um  “culpado”, como sempre ocorre: o treinador Roberto Fonseca, no entendimento dos principais responsáveis pela montagem do time, não sabia mais nada.

A solução seria  a vinda de um treinador com o qual o clube já vinha flertando desde a temporada passada. Resultado: outro equívoco. Pior a emenda que o soneto. Não deu certo e nem poderia ter obtido sucesso com uma equipe de série C disputando a Série B.

A chegada de Marcinho como “salvador da pátria” até que deu um certo ânimo ao grupo, mas apenas na base do novo astral proporcionado pelo jovem treinador. Depois de uma boa arrancada diante do Fortaleza, na base da animação, o time voltou a ser o que era: incompetente nas laterais, confuso no meio-de-campo e inoperante na peça de ataque.  A torcida, que já vinha se ausentando, de tanta decepção,  deixou de ir ao Castelão nos últimos jogos, por não acreditar em milagre no futebol.

Realmente, foi mais um final melancólico. Agora, é pegar os trapos, jogar no lixo, e buscar novas alternativas para a temporada que se aproxima. Quando teremos novamente  um clube na Série B do Campeonato Brasileiro só Deus sabe. Futebol se faz com dinheiro, mas contar com apoio de patrocinadores de peso aqui no Maranhão é muito difícil.

A despedida
A delegação do Sampaio Corrêa já retornou  de Criciúma, onde encerrou sua participação  no Brasilero com uma derrota por 2 a 0  em que ficou evidenciado mais uma vez  o desinteresse de alguns jogadores  em  continuar na equipe. Os gols  sofridos foram fruto da falta de  atenção e empenho do meio de campo e da defesa. E o ataque, outra vez, simplesmente não existiu.

Reformulação
Está decidido: o Sampaio deverá liberar a maioria dos jogadores que disputou o Brasileiro. A lista apresentada pelo técnico Marcinho, no entanto, pede a permanência de alguns daqueles que mesmo não tendo mostrado um futebol de alto nível, se encaixam  com o espírito guerreiro que deve ter todo o profissional para com o clube que defende.

Estadual
A estreia do Moto no Campeonato Maranhense, se for mesmo contra o PInheiro, não será na data marcada pela tabela da Federação Maranhense de Futebol. Motivo: a programação do primeiro jogo da Copa do Nordeste, onde o  Papão estreia diante do Altos-PI.

O jogo contra os piauienses foi transferido para o dia 17, e a estreia dos motenses no Mafranhense  é programada para  20 de janeiro. Assim, a  primeira partida dos motenses poderá ser em São Luís, contra o Imperatriz. Tudo vai depender, no entanto, do que  decidir  a Diretoria de Competições da FMF.

O positivo e o negativo
Enquanto no basquete o Moto Club foi campeão da etapa Norte do Campeonato Maranhense ao vencer o time dos Jovens Maranhenses, por 62 a 51, no último fim de semana, no ginásio da AABB, e ficando à espera dos vencedores das etapas do interior, na Copa Nordeste Sub-20 de futebol, o Sub-20 sofria uma goleada de 8 a 0 para o Ceará.

Pegou mal
Depois dessa goleada sofrida em casa para os cearenses, a impressao deixada pela garotada à comissão técnica de profissionais que pretende aproveitar algum destaque para o Estadual, ficou muito ruim.  A impressão deixada é de que as coisas estão muito longe do ideal nas divisões  de base do Rubro-Negro.