FALTA DE RECURSOS

Hospital do câncer Aldenora Bello vai deixar de oferecer serviços

A partir do dia 12 de agosto não vai oferecer mais o Serviço de Pronto Atendimento (SPA), Atendimento Domiciliar e Tratamento da dor e cuidados paliativos, por falta de recursos financeiros

Reprodução

O Hospital Aldenora Bello, que trata pacientes com câncer, comunicou que por falta de recursos vai deixar de oferecer alguns serviços, a partir do próximo mês.

O Hospital que é mantido pela Fundação Antônio Jorge Dino, informou por meio de um ofício enviado para o Ministério público, Governo do Estado, Prefeitura de São Luís e Assembléia Legislativa, que a partir do dia 12 de agosto não vai oferecer mais o  Serviço de Pronto Atendimento (SPA), Atendimento Domiciliar e Tratamento da dor e cuidados paliativos, por falta de recursos financeiros.

O Hospital vai continuar a oferecer os outros serviços de  tratamentos para pacientes com câncer, mas por não poder arcar com os custos, terá que encerrar os serviços mencionados.

De acordo com a Fundação, o hospital tinha um convênio que possibilitava o oferecimento desses serviços à população, mas que desde 2010 foi encerrado. No ofício, a Fundação destacou que a suspensão desses serviços foi o único meio para não inviabilizar as principais atividades hospitalares do Aldenora Bello.

O Hospital enfrenta ainda outro problema, devido a uma exigência do Ministério da Saúde, para a construção de 5 leitos de UTI pediátrica, com recursos do Instituto Ronal Mc Donald, o hospital teve que desativa 9 leitos de internação oncopediátrica para a construção do mesmo. E que apesar dos leitos da UTI estarem quase prontos não vão poder funcionar, justamente por falta de recursos.

Posicionamento do Governo do Estado

O governo informou por meio da Secretária Estadual de Saúde (SES), que mantém parcerias com o Hospital Aldenora Bello visando a regularidade no atendimento e a melhoria dos serviços da unidade, essenciais ao tratamento dos pacientes oncológicos de todo Maranhão.

Esclareceu ainda que, antes mesmo do documento, já havia iniciado as tratativas junto aos gestores
da unidade a fim de evitar a paralisação dos serviços.

 

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