Está cada vez mais comum encontrar empresas que abonaram ou reduziram o uso de papéis em algumas tarefas. Há ainda instituições que utilizam papéis reciclados, a fim de diminuir o desperdício e a bagunça feita com o acúmulo dos materiais. A adoção de meios alternativos  nos sistemas organizacionais são importantes para diminuir o uso, os custos e desperdício do papel.

Empresas como Caixa Econômica, Solut, Certising, já adotaram esse tipo de método na capital maranhense.

Pensando nisso, o gerente de TI do Hospital São Domingos, Arthur Rolhano desde 2015, vêm investindo nos estudos sobre como diminuir uso de papéis. O gerente, para cumprir as normalizações no ambiente de trabalho, aprofundou os conhecimentos na desmaterialização de documentos e na viabilidade da emissão de um certificado digital, para diminuir o número de cópias, especificamente na área acadêmica.

O gerente de TI afirma que essa prática é um benefício para a natureza, já que não há um destino adequado para o despejo do material. “O hospital imprime mais de um milhão de papéis A4 por mês, isso significa que por ano são gastos cerca de 13 milhões. Adotando essa prática haverá menos consumo do papel, mesmo trabalhando com papel de reflorestamento. E o descarte do material não é bem feito, então reduzir o consumo parece benéfico para o meio ambiente.” Afirmou.

Como mudar?

Entretanto, o processo de desmaterialização necessita de um investimento da instituição. É uma decisão sustentável adotada pela empresa, mas que gera custos. Para um certificado digital com validade de três anos, são gastos em média R$320,00.  O preço elevado dos certificados dificulta a recuperação do investimento, a menos que a empresa especifique as áreas. “O hospital, com foco em algumas áreas, consegue obter retorno de investimento. Na emergência, por exemplo onde tem um volume de papel muito grande é possível gerar um retorno do investimento, em discos de armazenamentos para os dados dos pacientes.” Ressaltou o gerente.