“Sou uma via alternativa ao governo do Estado”, diz Braide
Em entrevista ao jornal O Imparcial, o deputado Eduardo Braide confirma pré-candidatura e afirma que o momento é de busca de alianças políticas
“Sou uma via alternativa ao governo do Estado”. É dessa forma que o Deputado Estadual Eduardo Braide responde quando é perguntado sobre possível candidatura. Nesta sexta, 16, o Deputado Estadual concedeu entrevista exclusiva ao jornal O Imparcial.
Tocando em assuntos como educação, saúde e política, o deputado foi cauteloso no que se refere à possível candidatura ao Palácio dos Leões. Para ele, existe um verdadeiro sentimento popular envolvido, por parte dos maranhenses, promovendo cenário favorável à candidatura. De acordo com Eduardo, o momento atual é de busca por alianças políticas. “São essas alianças que poderão me deixar mais conhecido nas cidades mais distantes do Maranhão”, enfatizou.
Ao ser perguntado sobre o ex-governador José Reinaldo, foi taxativo. Disse que o que aconteceu foi injusto. “O governador José Reinaldo, de forma muito injusta, recebeu o tratamento do governador Flávio Dino que não merecia, por tudo aquilo que ele representou na vida política do Governador e para o Maranhão. Diante disso, após rompimento, conversei com ele, que me mostrou sua decisão irreversível a ser candidato ao senado. Então disse que na minha chapa, a primeira vaga a Senador seria dele”, afirmou Braide.
Segundo Braide, não é inconveniente dar a primeira vaga ao senado a um deputado federal que votou a favor do impedimento da presidente Dilma Rousseff e o arquivamento da denúncia contra o presidente Michel Temer. “Não preciso concordar com todos os posicionamentos que o ex-governador tomou. Mas a experiência que ele tem e a força política, não haveria nenhum problema em formar uma chapa com ele”, esclarece Eduardo.
Economia
Durante entrevista, o Braide aproveitou para atacar duramente a política econômica do Governo Flávio Dino. Para ele, os constantes aumentos de impostos têm favorecido desigualdades sociais no estado. “Temos o PIB mais alto do país, mas por outro lado temos os menores indicativos em relação à distribuição de riqueza”, declarou