MÚSICA ALTERNATIVA

Música alternativa ganha visibilidade com o projeto O Lago dos Poetas

Projeto artístico-cultural colaborativo, que tem como objetivo fomentar as diversas formas de arte, movimenta as segundas-feiras, na Praia Grande, no Centro Histórico de São Luís

Foto: Reprodução

A cena da música alternativa da Ilha às segundas-feiras no Centro Histórico de São Luís vem ganhando mais visibilidade do público, no bar Buriteco, na Praia Grande. O local está sendo palco para o projeto O lago dos poetas idealizado pelo cantor e compositor maranhense Kit Juba de Leão, que é o nome artístico de José de Ribamar Costa Cavalcanti.

Kit Juba de Leão, que segue atualmente em carreira solo, no passado participou de importantes bandas do cenário alternativo de São Luís. Com um estilo único, a música de Kit Juba de Leão é multifacetada, pois o artista em suas apresentações consegue passear por diversos gêneros musicais, blues, jazz, bossa nova, mpb, rock e reggae, entre outros, mostrando toda a sua versatilidade musical. O cantor, que não se prende a nenhum gênero musical e que tem uma pegada pop em suas canções, está trabalhando em um EP com composições autorais e que deverá ser lançado em 2018.

Paralelamente ao trabalho de composição para o EP, Kit Juba de Leão investe nas apresentações do projeto O lago dos poetas, que leva o mesmo nome de música do compositor. Durante os seus shows, Kit Juba de Leão apresenta um repertório de músicas autorais, releituras sempre com a presença de outros artitas convidados. “É como se fosse uma grande confraria de artistas que usam da sua arte para se expressar. O lago dos poetas é um palco aberto, por onde já passaram cantores, escultores, dançarinos, artistas plásticos, poetas, atores, que usam o espaço para divulgar a sua produção e o seu talento. Na verdade, o que estamos fazendo é fomentar a arte maranhense em suas diversas formas por meio da arte colaborativa onde uma fortalece a outra, disse o artista.

Kit Juba de Leão explicou que, durante as suas apresentações, enquanto canta, um artista plástico pinta um quadro sob a observação do olhar do público. Ou ator realiza uma performance. Ou escultor prepara uma peça. “A ideia é que a música sirva de inspiração para os artistas e que a mesma, de alguma maneira, contribua para aquela obra que nasce ali junto com o público”, disse ele.

Segunda dos artistas 

O cantor e compositor acrescentou ainda que o projeto ainda está em fase embrionária e a ideia é maturá-lo. Sobre o porquê do projeto acontecer sempre às segundas-feiras, Kit Juba de Leão explicou que este é um dia onde muita gente gosta se reunir para trocar uma ideia, tomar uma cerveja bem gelada e ouvir uma boa música, e nada mais oportuno do que este dia para realizá-lo. Além disso, muitos artistas trabalham durante o fim de semana e não têm um dia para curtir. Geralmente, a maioria dos artistas trabalham de terça a domingo, e eles quase nunca têm tempo para uma folga ou curtir um lugar bacana com os amigos. “A ideia é fazermos uma grande confraternização e interagirmos com o público que também gosta desse dia para colocar o papo em dia”, acrescentou Kit Juba de Leão, que escolheu este mês para lançar toda a sua produção musical no Spotfire.

Pelo projeto O lago dos poetas, já passaram artistas da cena alternativa da Ilha, como o cantor e compositor Neto Silva, o compositor de blues Arão, o radialista e poeta Natan Castro, entre outros.

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