Entenda como e por que surgiram as celebrações de ano novo
Saiba como o réveillon apareceu nas culturas ocidentais e orientais e descubra as diversas formas de comemorar essa data comemorada no mundo todo.
Estamos perto de comemorar o Ano-Novo em diferentes regiões do mundo. No calendário tradicional ou “folhinhas”, o primeiro dia do ano aparece como data da Confraternização Universal. Porém, como surgiu essa tradição? Será que ela também faz parte das tradições orientais ou só está presente no mundo ocidental? A Confraternização Universal comemora a chegada de mais um ano, mas não é celebrada apenas no dia 31 de dezembro em alguns países do mundo.
O que fazem os países que adotaram o dia 31?
Nos países em que o 31 de dezembro foi adotado como tradição as festas são muito badaladas. É o momento de reunião das famílias, confraternização entre amigos e muita alegria. Todos ficam em vigília até o horário da meia-noite. Na hora que o relógio aponta a chegada de um novo ano muitas são as congratulações. Algumas pessoas apostam em diversas simpatias para receber os próximos 12 meses.
A principal simbologia do ano-novo está em vestir rouba branca. É um sinal de paz. A bebida mais utilizada nos festejos da virada de ano é o champanhe.
Como funcionam as
comemorações fora do dia 31?
Nas comunidades judaicas o calendário seguido é chamado de lunar. Para eles, o mês de renovação começa em setembro e vai até outubro. O Rosh Hashaná, ou Ano-Novo, é comemorado em dois dias. O mês é chamado de Tishrê. Nos países islâmicos, o ano-novo é celebrado em maio, período do aniversário da Hégira (em árabe, “emigração”).
Já na China, a virada de ano ocorre no 23º dia do último mês lunar. Diversos rituais específicos, inclusive ligados aos animais, ocorrem na China.
Em alguns países do ocidente, a comemoração começa antes do dia 31 e em horários diferenciados. No Brasil, a tradição recomenda que o ano-novo seja iniciado à meia-noite do dia 31 de dezembro.
Fogos de artifício
Nas cidades em que há praias, os shows pirotécnicos são muito badalados. Queimar fogos de artifício é um exemplo de comunicação de que o ano novo já chegou. Em outros casos, há oferendas de alimentos, flores e bebidas para os deuses da religião afro. O principal deles é Iemanjá. Na umbanda, ela é considerada a rainha do mar.
Outra tradição do ano-novo é a ceia. No preparo, ingredientes como lentilha, diversos grãos, romã, frutas com grãos vermelhos e alimentos que representam a prosperidade. Essa tradição já está tão arraigada que algumas pessoas fazem até mesmo simpatia com tais alimentos: guardar sete sementes de romã na carteira. Assim, não faltará dinheiro em todo o ano.
Mais do que a história do ano novo, vale a pena entender que o real sentido do ano novo deve estar em cada indivíduo. Para isso, fazer realmente valer a pena e não deixar apenas que a simbologia esteja presente apenas no momento da virada.
Já definiu as suas metas para o ano de 2018? Como vai planejar os estudos? Quais são as principais dificuldades a serem vencidas?