No Maranhão

Reservas indígenas receberão auxílio contra queimadas

Em setembro, foram registrados mais de 14 mil focos de incêndio no estado; Cerca de 300 brigadistas estão espalhados nos municípios de Amarante, Barra do Corda e Grajaú

Reprodução

Brigadistas atuaram, na última semana, no combate ao fogo na Terra Indígena de Porquinhos, no Maranhão. No local, vivem mais de 900 índios da etnia Canela. Por lá, o clima seco e o calor ainda são ameaças de novos incêndios.

O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, inspecionou os trabalhos acompanhado da presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Suely Araújo, e do chefe do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), Gabriel Zacharias.

Em reunião com os brigadistas, o ministro anunciou a destinação de recursos para reforçar o trabalho do Prevfogo nas unidades de conservação e em áreas indígenas. “Estamos usando recursos do Fundo Amazônia e, assim, foi possível aumentar as ações de comando e de controle, além de outras iniciativas de proteção das reservas”, afirmou.

Em setembro, já foram registrados mais de 14 mil focos de incêndio no estado. As queimadas já destruíram plantações e parte da vegetação nativa nas reservas. Cerca de 300 brigadistas estão espalhados nos municípios de Amarante, Barra do Corda e Grajaú.

Mesmo que sejam preocupantes os incêndios na Reserva de Porquinhos, o chefe da operação no local, Josiah Villa Nova, afirmou que o uso de queimada controlada tem diminuído os incêndios, não somente no Maranhão, mas em outros estados. A queima controlada de áreas de risco é feita ao longo do ano.

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