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Comércio prevê aumento de 4% nas vendas no Maranhão

O comércio espera fechar o ano com elevação de cerca de 4% mas vendas. A expectativa é que as próximas datas comemorativas continuem impulsionando o varejo.

Foto: Honório Moreira.

Com a proximidade das festas de fim de ano, o comércio varejista maranhense tem a expectativa de que as vendas consolidem o caminho para a recuperação do varejo, que sofreu perdas nos últimos anos.
No Maranhão, no acumulado de janeiro a julho, o comércio apresentou aumento de 2,4% nas vendas. Um desempenho que vem melhorando gradualmente. No entanto, considerando os últimos 12 meses, o setor mantém queda de 1,3%, ainda influenciado pelos números de 2016, que fechou com baixa de – 6,8% nas vendas. A expectativa é que o varejo encerre o ano com o crescimento em torno de 4%.
“Estamos conseguindo fazer uma recuperação no comércio, que tem previsão de fechar o ano com o crescimento de 3% a 4% nas vendas. Mesmo que os números ainda sejam contidos, esperamos voltar a contratar, e consequentemente voltar a vender”, avalia o superintendente da Fecomércio-MA, Max de Medeiros.
O comércio tem, nas próximas datas comemorativas, incluindo o Dia das Crianças, a perspectiva de manutenção nas vendas. Precavidos, alguns consumidores já começam a maratona de pesquisa de preços no maior centro comercial de São Luís, a Rua Grande.
“Estou analisando os preços. Também pretendo fazer as compras de fim de ano, mas com muita cautela para não acabar sufocando o orçamento”, ressalta João de Deus, de 53 anos, auxiliar de almoxarifado.
Para Divina Rosa Pereira, de 41 anos, comerciária, o período exige gasto na sola dos sapatos para realizar pesquisa de preços antes das compras de fim de ano. “Tenho filhos adolescentes, então, as compras são voltadas para eles e para casa. Até lá, estou analisando os preços para ver se cabem no orçamento”, destaca.

Desempenho

No mês de julho deste ano, as vendas físicas do varejo restrito maranhense cresceram 6,7% em relação a julho de 2016. Enquanto o comércio varejista ampliado, que inclui as vendas de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, cresceu 12,5% nesse mesmo período. É o que aponta a Nota de Comércio Varejista divulgada pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), no início da semana. Nos últimos 12 meses, encerrados em julho de 2017, o volume de vendas do comércio varejista restrito maranhense recuou 1,3%, enquanto o varejo ampliado registrou retração de 0,7%.
O mesmo levantamento apontou a redução do endividamento das famílias de São Luís. Em agosto, o endividamento abrangia 70% das famílias ludovicenses e passou para 67,3% em setembro, representando uma queda de 3,8%. Segundo a Fecomércio-MA, a redução do percentual de famílias com contas em atraso saiu de 29,1% em agosto para 27,3% em setembro, porém, o percentual de famílias que avaliam que não terão condições de pagar saiu de 11,7% em agosto para 12,5% em setembro de 2017, o maior percentual do ano.
Em relação ao cenário nacional, no acumulado do ano, os setores que vêm contribuindo para a retomada do volume de vendas do varejo brasileiro em 2017 foram os de Tecidos, vestuário e calçados, Móveis e Eletrodomésticos e Materiais de construção, com crescimento de 7,1%, 6,8% e 5,6%, respectivamente.

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