Baquetas na mão

Batera’s Day reúne músicos da ilha nesta terça-feira

O evento, este ano em sua segunda edição, é aberto ao público e mostra um pouco do universo do instrumento com programação especial

Reprodução

“Barulhenta, desordenada, tocada por gente rebelde sem causa”. Se você ainda acha que a bateria é tudo isso e não se rendeu aos encantos do instrumento, a segunda edição do Batera’s Day pode ser a oportunidade ideal para uma mudança de perspectiva. O evento, que celebra o Dia do Baterista – comemorado todo 20 de setembro -, ocorre nesta terça-feira (19), às 19h, no Shopping Passeio, localizado no Cohatrac.

A data do encontro de bateristas, conta Kim Ribeiro, um dos organizadores, foi escolhida para facilitar a participação dos bateristas: “é mais tranquilo”, explica. Nesta edição do evento, marcam presença os bateristas maranhenses já consagrados Rogério Leitão, George Gomes, Henrique Hossenu e Léo Cepa. O objetivo do encontro é tornar a bateria acessível para o máximo de pessoas possível, músicos ou não. “[A bateria] é um instrumento que chama muita atenção de crianças e famílias em geral, acho que as pessoas gostam do ‘barulho'”, explica Kim, fazendo menção ao apoio que os bateristas têm ganhado do público, apesar da fama de barulhenta historicamente atribuída à bateria.

Kim Ribeiro aponta, também, que os frutos destes dois anos de Batera’s Day já estão sendo colhidos. Entre eles, o pontapé para que grupos de estudo e de músicos em comunidades fossem criados na ilha. “[A bateria] é um instrumento histórico, além de ser muito do povo. O ritmo é muito forte no Brasil, principalmente no nordeste. É um instrumento muito importante pra cultura musical, pra quem leva como profissão, e um instrumento de muita importância pra resgatar gente, levar pra criança carente, quem precisa e quem gosta”, comenta o organizador do evento.

A entrada para curtir a explosão de ritmos é gratuita, mas os organizadores pedem que o público leve 1kg de alimento não perecível. “Se for pra fazer barulho, que seja pra movimentar, que seja pra fazer bem pras pessoas. Esse barulho é um barulho de muita paz, de muita energia boa”, finaliza Kim Ribeiro.

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