Baterista

Barulhentos e rebeldes (ou nada disso que você pensou)

Disciplina, determinação e suor são apenas alguns dos elementos presentes na vida dos bateristas. Hoje, 20 de setembro, é o dia deles

A fama de barulhento é quase um carma na vida de todo baterista. No entanto, diferente do que muitos imaginam, a rotina de quem toca o instrumento vai muito além de ter um par de baquetas em mãos e começar a fazer barulho. Disciplina, estudo e treino são só alguns elementos presentes na vida dos músicos.

Hoje, 20 de setembro, o dia é dos profissionais que convertem seu tempo na busca pela harmonia entre as partes da bateria. Em São Luís, bateristas se reuniram na noite desta terça-feira (19) no Batera’s Day, evento que realizado no Shopping Passeio, Cohatrac. A celebração foi adiantada para contemplar os músicos que suam a camisa (literalmente) nas noites: é que terça é um dia mais tranquilo para os bateras.

Desafios

O baterista Ronald Nascimento, que já possui pelo menos uma década de experiência com a bateria, conta que qualquer pessoa pode aprender a dominar o instrumento. “Geralmente, as pessoas se encantam com a bateria por causa do seu vasto volume de peças. No entanto, quando eles decidem aprender, tendem a desistir por causa do grau de dificuldade, ainda mais por conta da coordenação motora, que é um dos fatores que mais faz pessoas desistirem de aprender”, afirma, dando a deixa: “[é preciso] perseverança e insistência. Quando se quer algo, se consegue”.

E se as questões da coordenação motora e da disciplina já são barreiras a serem quebradas, adicione ser mulher e baterista. Aos 22 anos, Erika Costa é prova disso. Com cinco anos de prática, ela afirma que precisa encarar alguns olhares de reprovação enquanto se apresenta. “Algumas pessoas me admiram quando estou tocando, mas, ao mesmo tempo, sinto que os homens não gostam quando falam que eu toco melhor que alguns bateristas homens”, contou.

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