Coroatá

Assaltante foragido se passava por evangélico

Homem que queimou casa com seis pessoas dentro, causando a morte de quatro no ano passado, em Pirapemas, foi preso em Coroatá. Confessou sua participação e foi transferido pelo CTA para a capital

Reprodução

Após intensivas investigações, a polícia conseguiu localizar um dos homens mais procurados do estado. Francisco Silva da Conceição, conhecido como “Chico”, de 28 anos, é acusado de ter participado de um roubo na forma tentada e, com outros homens, haver tocado fogo em uma casa com seis pessoas dentro, das quais, quatro morreram, em consequência das queimaduras sofridas. O suspeito foi transferido para a capital e encaminhado para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

Na última quinta-feira (14), o sargento Nunes Filho e o soldado Ewerton, lotados no 24º Batalhão da Polícia Militar, sediado em Coroatá, obtiveram informações sobre o paradeiro de Chico e o encontraram no povoado Taboca, na zona rural daquele município, onde estava trabalhando como pedreiro, usava o nome de Antônio Filho e se passava por evangélico, para evitar suspeitas entre os moradores. Ele foi apresentado na Delegacia de Polícia Civil de Coroatá, onde, em uma investigação preliminar, confessou a autoria do delito. Ao tomar conhecimento de sua prisão, o secretário de Segurança, Jefferson Portela, determinou sua transferência para a capital, como medida de segurança. Uma aeronave do Centro Tático Aéreo fez a transferência de Chico.

O crime

O crime aconteceu no dia 19 de julho do ano passado, quando Chico e seus companheiros de crimes invadiram uma casa no povoado Tiquara, na região rural de Pirapemas, e exigiram dos moradores a entrega de R$ 15 mil, quantia que acreditavam estar guardada naquela casa. Realizaram buscas e, não encontrando o dinheiro, atearam fogo na casa com seus seis moradores no interior. Todos sofreram queimaduras graves de 2º e 3º graus em 50 a 80 por cento do corpo. Os criminosos fugiram, e as vítimas foram socorridas por vizinhos, que as levaram para o Hospital de Pirapemas, onde quatro morreram em consequência dos ferimentos sofridos.

À época, a polícia conseguiu prender três dos acusados, que confessaram a prática delituosa. Francisco permanecia, desde então, foragido.

 

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