Centro Dia

Prefeitura expande serviços para crianças com microcefalia

A meta é disponibilizar o serviço já a partir de outubro próximo, no Centro Dia, localizado no bairro Cidade Operária, em São Luís

Reprodução

A Prefeitura de São Luís vai expandir os serviços do Centro Dia para ofertar atendimento especial a crianças com microcefalia ou acometidas por outros problemas de neurodesenvolvimento. Para a execução do projeto, o prefeito Edivaldo assinou, nesta quarta-feira (23), o Termo de Aceite de Compromisso com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), em ato realizado no Palácio La Ravardière, com a presença da técnica de Proteção Social do MDS, Deusina Lopes da Cruz. A meta é disponibilizar o serviço já a partir de outubro próximo.

“Com esta ação damos mais um passo importante na proteção social especial a crianças que nasceram com microcefalia e na atenção às suas famílias, de forma que também nessa área o município assume seu compromisso de garantir uma melhor qualidade de vida a essas pessoas, fazendo com que elas tenham o cuidado especial que necessitam e merecem”, afirmou o prefeito Edivaldo, após a cerimônia de assinatura do Termo, que contou ainda com a presença dos secretários municipais Andréia Lauande (Criança e Assistência Social), Lula Fylho (Saúde), Jota Pinto (Articulação Política), Socorro Araújo (Turismo), entre outros autoridades e técnicos da área socioassistencial.

Segundo a secretária municipal da Criança e Assistência Social, Andréia Lauande, o projeto de expansão prevê que o Centro Dia, localizado na Cidade Operária, passe a ofertar atendimento a crianças de zero a seis anos de idade, com prioridade aos pequeninos que nasceram com microcefalia ocasionada pela contaminação do vírus da Zika ou afetadas por doenças associadas. Atualmente, o Centro Dia presta serviços especializados a pessoas de 18 a 59 anos com deficiência, oferecendo diversas atividades de cunho artístico e educativo.

“Mais uma política pública importante desenvolvida pela Prefeitura de São Luís na área socioassistencial, voltada às crianças com microcefalia. Estamos imbuídos nesse desafio conjunto de compartilhamento dos cuidados com seus pais, ofertando serviços que lhes possibilitem aprender a cuidar de seus filhos com esse problema, que é novo e requer um aprendizado específico. Com o projeto, vamos promover ainda o fortalecimento de vínculos dos pais com seus filhos acometidos por essa doença, repassando-lhes noções de cuidados, informando-lhes tudo o que for necessário a respeito do problema e dando todo o apoio necessário na busca da autonomia dessas crianças”, explicou a secretária.

O novo espaço no Centro Dia da Cidade Operária contará com toda estrutura para oferta de múltiplas atividades; apoio de equipe técnica de referência das áreas de serviço social, psicologia e terapia ocupacional; área de descanso, além de cuidadores e auxiliares de cuidadores. O local terá também cozinha, refeitório, dentre outros espaços.

Financiado com recursos do governo federal, estadual e municipal, o serviço tem por objetivo garantir proteção e ampliação da rede de cuidados às crianças com deficiência e suas famílias. Com a assinatura do Termo, o Centro Dia terá um novo prédio anexo às instalações atuais do serviço, com todas as adaptações necessárias.

“As políticas públicas de desenvolvimento social planejadas pelo governo federal ganham concretude com ações como esta. Precisamos ajudar a traduzir essa nova linguagem da criança com microcefalia, oferecendo o suporte necessário e dividindo com os pais os cuidados com criança as acometidas por esse problema deve com esse problema. E esse é o principal objetivo do serviço que vai passar a ser ofertado no Centro Dia de São Luís”, observou a técnica de Proteção Social do MDS, Deusina Lopes da Cruz.

O atendimento prioritário a crianças com microcefalia, cofinanciado com recurso do governo federal, se dá pela grande demanda gerada com a contaminação do Zika Vírus em todo o país, assim como também pela existência de um grande número de mulheres grávidas infectadas e bebês com microcefalia, síndromes distintas; maior vulnerabilidade de bebês de zero a 6 anos com deficiências associadas e suas famílias; pelas condições sociais das famílias e as dificuldades de prover dos cuidados necessários, que são caros e complexos.

O espaço se justifica ainda pela necessidade de disseminar informações sobre esta nova condição e suas necessidades. O Centro tem também como finalidade prevenir o risco de abandono, negligência, doação para acolhimento ou outras violações de direitos das crianças com deficiências e suas famílias.

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