Do Maranhão para o mundo

Estudantes de Imperatriz desenvolvem projeto nos EUA

As acadêmicas foram selecionadas para participar de atividades na área de empreendedorismo em empresas renomadas como a Google, Intel e GSV Labs

Reprodução

Na esteira da “Feira das Profissões” em que se discute a importância da inovação para o desenvolvimento da ciência e para o mercado de trabalho, duas acadêmicas da Devry Facimp retornam à Imperatriz depois de dez dias em uma competição de empreendedorismo nos Estados Unidos.

As acadêmicas Patrícia Mirella Costa Araújo, do curso de Direito, e Camila Jéssica Mendes Duarte, de Farmácia, foram as selecionadas de Imperatriz para o projeto Academic Award, a premiação dada aos 39 melhores alunos da DeVry Brasil, que tem o intuito de incentivar o potencial de inovação e criação tecnológica dos alunos.

Além do contato com outra cultura, as estudantes tiveram a oportunidade de desenvolver seu próprio projeto com foco em tecnologia. “Pensamos em um projeto voltado ao problema da educação brasileira.  Precisávamos saber por que ele existe e as possíveis soluções. A maioria dos projetos apresentados foi voltado para a produção de aplicativos ou sites que auxiliassem na resolução dos problemas. O desafio foi pensar como o desenvolvimento tecnológico pode melhorar a educação”, detalha Patrícia.

A Devry selecionou 39 jovens que mais se destacaram em inovação e e criação tecnológica. Foto : Divulgação/Devry

Dentre as atividades realizadas na viagem, as estudantes visitaram o campus da Universidade de Stanford, uma das instituições mais respeitadas dos EUA, e assistiram palestras de empreendedorismo em empresas de alta tecnologia, como:  Google, o Museu da Intel e a GSV Labs – incubadora tecnológica responsável por desenvolver projetos como as plataformas Youtube, Facebook e Google – localizadas na região do Vale do Silício, no estado da Califórnia.

Patrícia conta que a possibilidade de participar da experiência foi um divisor de águas em sua carreira. “Mudou tudo na minha vida profissional e pessoal também. Quando você sai da sua zona de conforto, percebe que tem potencial para fazer muito mais. Lá trabalhamos com o princípio da ‘mudança de mentalidade’. Temos o impulso para fazer tudo, se tornar uma pessoa mais aberta às possibilidades. As ideias boas precisam de oportunidade. Quando isso é mais explorado, vemos que podemos desenvolver qualquer projeto”, afirma a estudante.

Além da excelência no histórico escolar, outra exigência do programa é a participação em algum projeto social. Patrícia é voluntária no Centro de Conciliação da Devry Facimp, que atua junto Centro jurídico da Universidade, oferecendo à população a possibilidade de mediação e conciliação para aqueles que não tiverem condições de promover uma ação na justiça. Entretanto, a acadêmica de direito afirma que o domínio da língua foi o grande responsável por potencializar suas oportunidades acadêmicas.

“Eu saí da minha cidade no Pará para ter a chance de estudar e o inglês foi essencial na vida.  Com ele, tive a oportunidade de falar na língua nativa, me locomover sozinha em outro país e aprender muito mais”, relata Patrícia.

Hoje, possuir a habilidade de uma segunda língua e, preferencialmente, o inglês, não é visto apenas como um diferencial curricular pelo mercado profissional, como afirma Amanda Barreto Milhomem, responsável pela Coordenadoria de Apoio e Suporte ao Aluno (CASA) da Devry Facimp.  “Hoje o inglês é imprescindível para que você consiga ter uma ascensão no mercado de trabalho pois, é uma ferramenta importante do dia-a-dia devido ao fácil acesso às informações pela internet. Aqui, no âmbito acadêmico, é primordial para que os alunos consigam participar de um projeto internacional”, afirma a coordenadora.

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