O corpo de João Chiador foi recebido com aplausos na Casa do Maranhão, no Centro histórico de São Luís, na manhã desta terça-feira (7). O cantador, que faleceu na tarde deste domingo (6) por conta de uma parada cardiorrespiratória, deixa um legado imensurável para a cultura maranhense e para o Bumba Meu Boi do estado.

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Com o maracá nas mãos e o chapéu de Chiador na cabeça e ainda na Casa do Maranhão, Padre Haroldo iniciou há pouco a missa de corpo presente do cantador. “Chiador foi um grande homem que elevou a boiada não só em São Luís, mas fora do Maranhão. Ele cantou a cidade de São Luís”, ressaltou o padre pouco antes do início da missa.

O produtor cultural José Reis também lamentou a perda de Chiador. “O Maranhão está de luto. Chiador tinha mais de duas mil toadas, ele deixa um legado. A família, os batalhões, os cantadores sempre vão cantar as toadas de Chiador”, relembra José, emocionado.

Após as homenagens realizadas na Casa do Maranhão, o corpo de Chiador será levado para a sede do Boi de Ribamar. O enterro do cantador está previsto para a tarde desta segunda-feira (7), no Cemitério Jardim da Paz, na Estrada de Ribamar.

Legado

João Chiador era um ídolo do Boi da Maioba, onde foi cantador por três décadas. Após a saída, foi para o Boi de Ribamar. Recebeu homenagem do escritor José Ribamar Sousa dos Reis, na série Memória da Cidade (FUNCMA) com o livro-CD “João Chiador, 50 anos de glória: meio século de cantoria”. O CD tem participação de Zeca Baleiro e Alcione Nazareth.