Alternativa

Alergia alimentar pode ser tratada com imunoterapia

A eficácia do tratamento com imunoterapia depende de vários fatores; confira!

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Muito eficiente para tratar alergias ao pólen, ácaros e asma, o tratamento de imunoterapia, também conhecida como vacina de alergia, vem sendo indicada recentemente também para pacientes com alergia alimentar, cuja sensibilização não seja transitória.

A eficácia do tratamento com imunoterapia depende de vários fatores: qual sensibilização alérgica está sendo tratada; qualidade do material empregado; qual a doença alérgica; o alérgeno é clinicamente relevante; idade do paciente; gravidade da doença, etc. O índice de eficácia na alergia a venenos, por exemplo, é cerca de 90%. Nas respiratórias varia entre 60% e 80% dos casos e nas alergias alimentares em torno de 30%.

Os avanços desse tratamento estão relacionados aos extratos alergênicos, que ficaram melhores com a padronização da quantidade de alérgenos. Isso os tornou mais potentes e com melhores resultados terapêuticos.

“Os mecanismos de funcionamento da imunoterapia estão sendo desvendados. A contribuição da biologia molecular impulsionou o tratamento com a produção de vacinas de alérgenos mais específicas. Novas vias de administração dos alérgenos como a sublingual, oral, epicutânea, intralinfática buscam reduzir o número de aplicações e facilitar sua introdução no organismo para melhor resposta imunológica”, explica Dr. Nelson Rosário Filho, Coordenador do Departamento Científico de Imunoterapia e Imunobiológicos da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI).

Onde encontrar

As vacinas são produzidas por empresas registradas nas agências regulatórias e distribuídas aos médicos em seus consultórios e clínicas para que então, esses prescrevam aos seus pacientes. Como todo o procedimento médico, o melhor é quando conduzido por especialistas certificados pela Associação Brasileira de Alergia e Imunologia.

História

A imunoterapia específica para alérgenos por via subcutânea surgiu em 1911 e vem sendo aprimorada ao longo dos anos. No início, foi idealizada para tratar alergia ao pólen, mas depois também para alergia ao pó de casa, ácaros da poeira, pelos de animais, fungos, veneno de insetos himenópteros e mais recentemente com alimentos. Está indicada para tratamento de asma, rinoconjuntivite alérgica, anafilaxia por insetos, alergia alimentar e a certos medicamentos.

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