Seis produções locais para comemorar o Dia do Documentário Brasileiro
O Imparcial destaca, nesta data, seis documentários produzidos no Maranhão que valem a atenção. Confira!
Categorizado como a sétima arte, o cinema é, sem dúvidas, multifacetado. Ele revela, em seus inúmeros gêneros e estilos, uma pluralidade de visões acerca da realidade – do romance ao terror, do cinema brasileiro ao europeu. Neste dia 7 de agosto, os holofotes se voltam ao documentário, em especial às produções feitas no Brasil. A data, instituída em 2011 pela Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-Metragistas (ABD), celebra o Dia Nacional do Documentário Brasileiro e marca a criação da entidade que se mostra um verdadeiro símbolo de resistência através do tempo. O Imparcial destaca neste dia, com a colaboração do produtor cinematográfico Raffaele Petrini, seis documentários produzidos no Maranhão. Confira!
1. Bandeiras Verdes, de Murilo Santos
Produzido em 1987 por Murilo Santos, o documentário retrata o interior do Maranhão, abordando o aspecto latifundiário e de migração e itinerância nas relações campesinas. Este é um ambiente de profundas modificações, onde famílias que mantinham agricultura de subsistencia são expulsas de suas habitações através de processos como grilagens. Assim, Dona Rosa e Seu Domingos Bala partem de suas terras rumo às “Bandeiras Verdes”, áreas de mata virgem, “terras livres” e férteis, à beira de rios.
2. A Greve da Meia Passagem, de Euclides Moreira
O documentário, de 1988, é dirigido por Euclides Moreira, e mostra as duras cenas da histórica greve de estudantes a favor da meia-passagem, realizada em 1979. A produção mostra São Luís em um momento dramático da história, e revela toda a tensão da época.
3. A Vida Louca de Eparina’s Crazy, de Domingos Pereira Filho
Quem é Epá? Essa não é mais uma história sobre um morador de rua, mas de uma pessoa que, como muitas pessoas, buscou formas de ser cada vez mais livre e de viver essa liberdade. Para Epá, viver livre e não ter vergonha de nada.
4. Luíses – Solrealismo Maranhense
Enquanto uma serpente do tamanho de uma ilha cresce adormecida nas galerias subterrâneas da cidade de São Luís, os ludovicenses enfrentam situações surreais para seguirem vivendo em meio a um cotidiano bruto, mas não percebem que estão passando por tal situação. O real e o imaginário caminham juntos nessa história que dá início a um movimento: o solrealismo.
5. Sou! E o que sou não precisa de desculpas!
O documentário, dirigido pelos estudantes da Universidade Federal do Maranhão Ayrton Bastos e Jhonny Amorim, tem o intuito de mostrar alguns dos personagens da nova cena drag de São Luís. Quem são, o que pensam e qual o impacto da arte drag em suas vidas.
6. No Interior da Minha Mãe, de Lucas Sá
O documentário, de 2013, retrata uma viagem para o interior da mãe e conta com participação e premiação em diversos festivais renomados do país.