O Governo do Maranhão, por meio da Agência Executiva Metropolitana (Agem), estuda meios para melhorar a acessibilidades entre as treze cidades que compõe a região metropolitana. A ideia é desenvolver um Plano Metropolitano de Acessibilidade, que contemple a mobilidade dessa população e melhore a infraestrutura de paradas de ônibus, por exemplo.

No dia 13 julho, o presidente da Agem, Pedro Lucas Fernandes recebeu membros do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência e sociedade civil, para juntos discutirem os aspectos que envolvem o Plano. O estudo deve ser apresentado ao público durante a I Conferência Metropolitana da Grande São Luís.

“Nós precisamos institucionalizar a Agência, para logo em seguida, começar a agir em diversas frentes. Isso deve ocorrer após a segunda reunião do colegiado, marcada para o início do mês de agosto. Já temos projetos que devem ser executados ainda este ano e estamos abertos para ouvir sugestões da sociedade civil e organizada, para apresentar ao colegiado. O governador Flávio Dino determinou que a acessibilidade seja uma de nossas prioridades. Vamos implementar as Funções Públicas de Interesse Comum e contamos com a ajuda de todos nesse processo de metropolização”, disse Pedro Lucas.

Isabelle Passinho, que é vice-presidente do Conselho Estadual de Pessoa com Deficiência, reconheceu que, apesar dos grandes desafios, o Maranhão vem avançando neste processo de acessibilidade. “Nós queremos que as pessoas com deficiência sejam respeitadas em todos os municípios e não somente aqui na capital. Muito nós já conseguimos, mas a luta é grande e precisamos melhorar o acesso de cadeirantes que utilizam o transporte público na região metropolitana”, disse Isabelle.