Projetos sociais

Iniciativas comunitárias geram cidadania no Maranhão

Cerca de 2000 famílias são hoje beneficiadas com projetos sociais através de iniciativas em parceria de empresas públicas e privadas

Vendedores que atuavam no comércio informal de forma irregular e até mesmo perigosa nos terminais de passageiros de trens da Estrada de Ferro Carajás foram beneficiados com incentivos para aprimorar seus negócios, como a produção de óleo e azeite de babaçu, produtos de corte e costura, doces e panificados.

Através do projeto Agir EFC, da Companhia Vale, foi executada em 2016 a primeira etapa, de profissionalização dos comerciantes informais, incluindo assessoramento técnico e orientação em gestão (compras, vendas, produção e administração), e com a chegada dos trens climatizados, os vendedores conseguiram manter ativos seus empreendimentos, agora com locais adequados para venda.

Iniciativas como essa, são realizadas em diversas comunidades carentes do interior do Maranhão, onde geralmente faltam recursos que atendam suas necessidades básicas de saúde, educação, geração de emprego e renda.

Projeto Circuito Produtivo, desenvolvido na Vila Jacu Foto: Divulgação/Vale

Um desses projetos é o Comunidade Produtiva, implantado na Vila Maranhão, na zona rural de São Luís. Lá cerca de 15 famílias estão engajadas em produção de confecções, design, gestão e vendas. Também na zona rural da capital, moradores da Vila Jacu participam de um programa de formação para criação e abate de aves e construíram cinco aviários comunitários, gerando renda com a comercialização de frangos e derivados. Cilene de Jesus é uma das participantes do projeto e ressalta: “É uma ótima oportunidade de melhorar uma atividade que já fazemos. Antes da capacitação, havia muita perda por não saber como fazer da melhor forma. Gostei muito de participar e agora é trabalhar”.

No interior do estado, em busca alternativas de geração de trabalho e renda para empreendedores que atuavam no comércio informal de alimentos às margens da Estrada de Ferro Carajás (EFC), o projeto Agir EFC, de iniciativa da Companhia Vale, incentivou produtores a aprimorarem seus negócios, com a produção de óleo e azeite de babaçu, produtos de corte e costura, até doces e panificados.

Em 2016, foi executada a primeira etapa de aceleração dos negócios sociais, com profissionalização dos integrantes, incluindo assessoramento técnico e mentoria em gestão (compras, vendas, produção e administração), e agora, com a chegada dos trens climatizados, os vendedores conseguiram se manter ativos com locais próprios destinados a eles.

Hoje em dia, são cerca de 2000 famílias atendidas por projetos desenvolvidos pela área social da Vale, que conta com a parceria do poder público e de outras instituições como Sebrae, Senac, que priorizam as demandas comunitárias adaptando os projetos às carências do local.

O gerente de Relacionamento com a comunidade da Companhia Vale, João Coral, pontua a importância que é para a empresa desenvolver trabalhos de desenvolvimento de populações carentes: “essas comunidades são bastante vulneráveis e de acesso muito difícil que carecem de água, assistência básica de saúde, educação, e nós trabalhamos em cima das demandas de cada comunidade”.

Em torno da ferrovia, se concentram comunidades que muitas vezes acabam desemparadas pelas gestões municipais, e as iniciativas da Vale em estabelecer uma relação de respeito e valorização das demandas são realizadas não só pela empresa, mas por um conjunto de instituições parceiras em levar cidadania para essas populações. “Esse é um dos pilares da nossa proposta, de deixar legado, com resultados a longo prazo. Nosso intuito não é protagonizar, mas incluir cidadania para essas comunidades e torna-los protagonistas”, afirmou Coral.

Sobre a Vale

Desde que chegou no Maranhão há 30 anos, a Vale tem a missão de contribuir com o desenvolvimento das localidades onde se instala. Após a sua privatização, continuou dando prioridade à mão de obra local, investimentos em projetos comunitários, prezando pela sustentabilidade. Atualmente, a Vale contribui para cerca de R$ 2,6 bilhões na economia do estado, segundo dados levantados pela empresa em 2016.

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