Aranhas continuam infestando Lagoa da Jansen
Os estudos ainda não foram finalizados, mas a principal causa deve ser o desequilíbrio ambiental. Enquanto isso, as teias seguem fazendo parte do cenário da Lagoa
Desde o início de junho, a grande quantidade de aranhas ao longo do perímetro da Lagoa da Jansen tem espantado quem por ali passa. As teias cobrem várias árvores e dão um aspecto assustador, que “lembra um filme de terror” ao local. O estudo, de acordo com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema), seguem em andamento, e a causa do alastramento segue sendo investigada.
O que já se sabe é que o fenômeno é incomum, mas não é exclusivo da capital maranhense. Amazonas, São Paulo, Santa Catarina, e até outro países como Estados Unidos e Paquistão já noticiaram o alastramento de aranhas em determinadas áreas. A principal causa, nesses casos, foi a questão do desequilíbrio ambiental, que aumentou o número de insetos nas áreas: prato cheio para as aranhas, que se reproduzem rapidamente e aumentam a população.
Segundo a Sema, as aranhas são da família tetragnathidae, grupo que é encontrado geralmente junto a corpos d’água e não oferecem perigo ao homem. “De modo geral, as aranhas são consideradas animais benéficos, por serem predadores de insetos como mosquitos”, confirmou a Sema em nota.
Ainda de acordo com a secretaria, ainda não há previsão exata para que os estudos sejam finalizados, mas há uma equipe de biólogos empenhada em solucionar a questão. Assim que o diagnóstico for feito, as medidas necessárias devem ser adotadas.