POLÍTICA

Weverton Rocha vai em busca de apoio no interior

Deputado federal sai na frente como pré-candidato ao Senado na corrida por apoio político. O pedetista esteve em Balsas neste fim de semana, onde foi recebido por vários políticos

Reprodução

Paulo de Tarso Jr.

O deputado federal Weverton Rocha (PDT) segue sua movimentação para conseguir chegar ao Senado Federal em 2018. O pedetista está disposto a conseguir todo o apoio possível para obter seu objetivo. Enquanto os demais pré-candidatos ainda estão sendo conhecidos aos poucos, Weverton viaja pelo estado para se fortalecer. Somente em 2017, chegou a visitar as cidades de Santa Inês, Codó, Barra do Corda e, no último fim de semana, esteve em Balsas.

Se o discurso da maioria dos postulantes às vagas de senadores nas próximas eleições é o de cautela para definir o futuro “no momento certo”, Weverton Rocha foi na contramão. Já começou os diálogos e pode-se dizer que demonstra estar um passo à frente dos demais interessados ao Congresso Nacional. O projeto está bem definido para quem quiser ver.

“Estamos em um projeto coletivo, sendo construindo ao longo desses encontros, ouvindo as lideranças, ouvindo a população. É possível, sim, usar aquele espaço (o Senado) para se unir com deputados, prefeitos e sociedade civil para buscar recursos para o estado e lutar pelo Maranhão”, afirmou o pré-candidato.

No encontro em Balsas, Weverton Rocha foi recepcionado por diversas lideranças políticas entre deputados federais e estaduais, prefeitos, vereadores, secretários e líderes estaduais e locais de diversos partidos da região Sul do Maranhão. Foi grande o apoio de sua pré-candidatura na cidade.

Apoio

Participaram do encontro em apoio à pré-candidatura de Weverton os deputados federais Juscelino Filho (presidente do DEM), André Fufuca (presidente do PP), Junior Marreca (vice-presidente do PEN), Rubens Júnior (PCdoB), líder da bancada maranhense na Câmara, Deoclides Macedo (PDT) e Julião Amim (PDT), atualmente como secretário estadual de Trabalho e Economia Solidária; os deputados estaduais Stênio Rezende (DEM), Glaubert Cutrim (PDT), Valeria Macedo (PDT); os secretários estaduais Márcio Honaiser, de Agricultura, e Júlio França, adjunto de Articulação Política; 29 prefeitos, como Luciano Leitoa, de Timon, Fufuca Dantas, de Alto Alegre do Pindaré, e Fred Maia, de Trizidela do Vale; vereadores, ex-prefeitos e lideranças comunitárias de diversas regiões do estado.

E, para ficar mais um passo à frente dos adversários na corrida para o Senado Federal, Weverton Rocha já possui novo compromisso no interior do estado. Sem perder tempo, o deputado já agendou um novo encontro no mês de agosto, na cidade de Pedreiras.

 

Seis perguntas/ Weverton Rocha

O Imparcial – Por que quer ser senador? Em sua opinião, quais pré-requisitos o senhor tem para ocupar o cargo?
Weverton Rocha – Uma candidatura proporcional, de deputado, nasce de vontade pessoal, uma majoritária, não. A minha pré-candidatura não é uma decisão minha, tem sido construída por um grupo, nasceu de uma conversa entre jovens lideranças que querem mudar as coisas, fazer diferença por um Maranhão melhor. Acredito que o principal pré-requisito dela é ser essa decisão coletiva, que tem crescido justamente por unir diferentes grupos em torno de um ideal.

Deputado, como o senhor avalia o cenário atual da disputa ao Senado Federal?
Vejo que, pela primeira vez na história do Maranhão, não há um dono das vagas decidido pelo Palácio, como sempre foi. Então, há muitos pré-candidatos e com o tempo ficará mais claro os que se viabilizarão. Todos têm o direto de colocar seu nome e cabe à população analisar as melhores propostas. A corrida eleitoral já começou e, com ela, fica claro a disputa entre os principais grupos políticos do estado.

O senhor acredita que o apoio do governador Flávio Dino fará a diferença nas próximas eleições ao Senado?
O governador Flávio Dino tem feito uma grande gestão e se empenhado para promover um desenvolvimento inclusivo no estado. Então, ter o apoio dele é sim muito importante, não porque ele é governador, mas porque ele está do lado certo, do lado do povo maranhense.

Atualmente, três pré-candidatos fazem parte do grupo político do governador: o senhor, José Reinaldo e Waldir Maranhão. Como está sendo feita esta articulação em busca do apoio de Flávio Dino?
Como disse, pela primeira vez na história do Maranhão os nomes que disputarão o Senado não estão sendo decidido a portas fechadas, no Palácio. Então, todos estão trabalhando para viabilizar seu nome e o resultado desse trabalho é que vai definir quais serão os candidatos ao Senado em 2018.

Dos postulantes ao Senado, o senhor é um dos que teve a agenda mais cheia até aqui, tendo visitado Santa Inês, Codó, Barra do Corda e Balsas. Como está essa articulação política? O senhor tem apoio de quais lideranças?
Nossa pré-candidatura é uma construção coletiva, que começou com uma conversa de jovens líderes de diferentes partidos em Timon, que vem ganhando corpo. Estamos fazendo encontros regionais a cada dois meses, já fizemos os quatro que você mencionou e o próximo será em Pedreiras, em 5 de agosto. Já recebemos o apoio de sete deputados federais, além de mim, 27 deputados estaduais e quase 200 prefeitos. É muito empolgante ver esse movimento crescendo porque é representativo dos anseios de todo um estado.

Caso seja eleito senador, que políticas públicas o senhor pretende trabalhar prioritariamente?
Assim como a pré-candidatura é uma construção coletiva, o mandato também tem que ser. É preciso ouvir os representantes eleitos e a sociedade civil para estabelecer as prioridades. Mas é claro, que há duas bandeiras muito importantes para o PDT, partido ao qual sou filiado desde os 15 anos, que são a educação e a geração do trabalho por meio do incentivo à produção. Essas duas bandeiras são essenciais para mim.

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