Espigão Costeiro

Problema de areia no Espigão não tem solução

A retirada de areia sobre a estrutura do Espigão Costeiro, na Península da Ponta D’Areia, é um trabalho que deve ser feito constantemente para manter o local acessível para visitantes

Trabalhadores retiram areia do Espigão. Foto: Honório Moreira

A temporada de fortes ventos chegou a São Luís. A partir de junho, a capital estará sob a influência do outono, o que trará à Ilha forte incidência de ventos. Não é de hoje que equipes são vistas no Espigão Costeiro retirando de seus 572 metros de extensão a areia trazida da praia. Segundo a Secretaria de Estado da Infraestrutura, “a retirada de areia do Espigão Costeiro vem sendo realizada periodicamente por uma equipe com o objetivo de reduzir os transtornos causados pelo avanço da areia sobre a estrutura”.

Além das equipes que trabalham diariamente, a Sinfra afirma que o plantio de vegetação nativa colabora para conter a movimentação natural das dunas. Medidas definitivas ainda não foram apresentadas pelo governo do estado, pois “esse avanço ocorre devido a fenômenos da natureza”, conforme declarou através de uma nota emitida na última segunda-feira (6).

O Espigão foi inaugurado em novembro de 2014 com o objetivo de colocar fim à erosão na área da Praia da Ponta d’Areia e ser mais uma alternativa de lazer para os ludovicenses e turistas. Apesar de ser um ponto turístico que atrai muitas pessoas diariamente, reclamações por parte dos visitantes do local são frequentes. A ausência de banheiros públicos é uma das principais. Para o vigilante Tiago (28 anos), “o que precisa melhorar são banheiros químicos”.

Sobre a urbanização do local, a Sinfra também afirmou que já foi concluída e o que permanecerá de forma contínua com a realização de serviços de manutenção e recuperação. Atualmente, equipes permanecem trabalhando na construção de um museu.

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