CASO LORENA

Pai da adolescente quer pistas de seu paradeiro

A adolescente Lorena Luiza desapareceu em maio passado e até agora a sua família vive a agonia de não saber do seu paradeiro

Reprodução

Desde o dia 6 de maio de 2017, uma família da região metropolitana da capital maranhense vive dias de angústia e desespero após o desaparecimento da adolescente Lorena Luiza da Silva Furtado, de 16 anos.

Quase dois meses depois, a polícia ainda não possui resultados do paradeiro da garota. No entanto, já deram início a uma varredura na Vila Luís Fernando, em São José de Ribamar, local onde a jovem foi vista pela última vez.

Segundo a delegada que está à frente do caso, Ana Zélia, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), ela está contando com o apoio de equipes da área norte. “Várias denúncias vêm sendo feitas, mas nada ainda concreto. Porém, o trabalho está sendo contínuo e vamos solucionar esse caso. As informações começam por esse bairro e podem levar a outros. Além disso, outras pessoas estão sendo ouvidas”, disse a delegada Ana Zélia.

Entrevista: Roberto Furtado, pai de Lorena 

O Imparcial – Quando foi a última vez que Lorena foi vista? Pra onde ela tinha ido?
Roberto Furtado: A última vez foi no dia 6. Minha filha saiu por volta das 19h para uma festa no Mega Space, na Estrada de Ribamar. Ela estava na casa da mãe dela no Maiobão nesse dia. Nesse dia, ela saiu sozinha e lá iria encontrar uns amigos. Era normal ela sair aos fins de semana. Lorena ainda chegou a ligar para a mãe, às 3h45 do dia 7, e às 10h pra mim. Já no período da tarde, entrou em contato com a ex-sogra. Porém, depois desse dia, nunca mais fez contatos com ninguém. Todas essas ligações foram feitas através de um celular de uma amiga.

– Você chegou a conversar com essa amiga dela?
Sim, e ela já deu várias versões. Em uma delas, ela diz que elas estavam na festa com outras pessoas e de lá foi para uma casa, no Luís Fernando, e passaram o domingo lá e, à tarde, Lorena pegou uma van pra ir pra casa.

O que ela dizia nas ligações?
Que estava na casa de uma amiga que iria na praia e de lá, depois, iria buscar o filho que estava com a ex-sogra e, por último, ia pra casa da mãe dela.

– Você acredita que essa amiga tenha envolvimento com o desaparecimento?
Acredito que ela sabe o que aconteceu.

– Ela tinha um namorado?
Ela já teve um marido, mas se separaram há um tempo atrás. Até o momento, ela estava solteira.

– Vocês já receberam a notícia de alguma possibilidade de onde ela esteja ou alguma informação que possa ajudar?
Já recebemos várias informações de que ela está morta, que já mataram ela, que ela fugiu. São várias informações desencontradas.

– Vocês acreditam na possibilidade que ela esteja morta ?
São milhões de coisas que passam na nossa cabeça. Uma coisa é certa: queremos ela de volta, seja morta, seja viva. Se tiver acontecido o pior a ela, queremos dar um enterro digno a ela e nos despedir, pois o pior de tudo é a angústia de não saber o que aconteceu.

Entenda o caso
Lorena Luiza, de 16 anos, foi para uma casa de show na Estrada de Ribamar, conhecida como Mega Space, no dia 6 de maio. Segundo a família, Lorena saiu por volta das 19h, sozinha, ligou quatro vezes para a família ainda no domingo e nunca mais retornou para a casa dos seus pais, no Maiobão. Lorena é mãe de uma criança de um ano e seis meses. A família não acredita na hipótese de sumiço voluntário, mas em uma provável morte.

Manifestação nas redes sociais

Inconformados com o desaparecimento da jovem, a família e os amigos se manifestam nas redes sociais no intuito de buscar informações para que possam encontrar a jovem e solucionar o desaparecimento.

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