'Maranhão for Business'

‘Maranhão for Business’ estreita relações comerciais

O programa Maranhão for Business é coordenado pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da FIEMA e  conta com o apoio da Agência Brasileira de Promoção as Exportações (Apex Brasil) e da CNI

Reprodução

Foi encerrada na manhã desta quinta-feira (1º) a 8ª edição do encontro Maranhão for Business – edição Canadá. O espaço, iniciativa da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), contou com uma rodada de negócios entre empresários maranhenses e os canadenses da Câmara de Comércio Brasil-Canadá.

No ano de 2016, o Canadá foi o principal parceiro comercial do Maranhão, respondendo por 17,13% das exportações, com os produtos como aço, cimento, celulose, seguido dos Estados Unidos (16,39%), China (10,67%), Países Baixos – Holanda (9,11%) e Itália (8,62%). Em um panorama geral, os municípios que mais exportaram foram São Luís, Imperatriz, Balsas, Açailândia e Porto Franco.

A ação foi aberta pelo diretor da FIEMA, Alexandre Ataíde, que destacou o trabalho da entidade em promover essa sensibilização dos empresários maranhenses para o comércio exterior, viabilizando a vinda de compradores internacionais ao Maranhão. “Estamos felizes com a vinda da Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC) ao Maranhão. É uma oportunidade única para que o empresariado maranhense possa começar a vislumbrar novos horizontes”, destacou o diretor que apresentou por meio de um vídeo institucional da FIEMA, o potencial econômico do Maranhão.

Logo em seguida, o diretor institucional da Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC), Paulo Castro Reis apresentou as oportunidades de negócios com o Canadá. “Alegra-nos muito essa vinda ao Maranhão. O interesse do Canadá é investir no Maranhão e promover o comércio. Esse é nosso primeiro passo para essa aproximação. O fato de ser uma empresa pequena não quer dizer que não está pronta. Definir estratégias, se capacitar e ter maturidade empresarial é fundamental nesse processo”.

A cônsul e gerente do programa Comercial do Consulado Geral do Canadá em São Paulo, Anouk Bergeron-Laliberte, que estava acompanhada de Armínio Júnior, responsável pelo Desenvolvimento de Negócio da CCBC e Izabela Duarte, gerente comercial do escritório de Recife do Consulado, abordou de forma bem didática como fazer negócios com o Canadá.

“Foi uma honra e um grande prazer conhecer o Maranhão. Acho que o programa foi variado e produtivo. Queríamos aprender um pouco mais sobre as empresas, que demonstraram muito interesse, pelas perguntas feitas e isso é fundamental para a gente. Esse exercício é muito importante para que possamos conhecer um pouco mais o Estado, as potencialidades e até saber onde focar. Temos uma boa oportunidade de negócio aqui no Maranhão. Agora temos que conhecer mais e esse foi o primeiro passo para continuar essa caminhada!”, destacou a cônsul.

“O “Maranhão for Business” é um programa que possui a chancela da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão, e tem ponto focal de atuação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que busca promover a competitividade global das indústrias maranhenses em prol do desenvolvimento de nosso estado, além de estreitar relações da base industrial com as instituições promotoras do comércio exterior no Maranhão e no Brasil”, destacou o presidente da FIEMA, Edilson Baldez das Neves, que recebeu a comitiva em seu gabinete antes do encontro.

RODADA DE NEGÓCIOS

Durante mais de 3 horas, os empresários maranhenses dos mais diversos setores puderam conversar pessoalmente com os canadenses, apresentando produtos maranhenses e estreitando as relações.

Foi o caso do empresário Cássio Witt, da Ecobrazil Produtos Ecológicos que atua na produção, comercialização e representação de produtos ecológicos, como o óleo, o azeite gourmet, a farinha de Mesocarpo e o sabonete de Coco Babaçu, extraído de florestas nativas da pré-Amazônia Maranhense, livre de agrotóxicos.

“A expectativa é plantar uma sementinha aqui. Viemos para contar um pouco dessa riqueza que é o babaçu, e da cadeia produtiva do babaçu. Essa riqueza pode ser muito melhor explorada, que tem um fruto que dá excelentes produtos naturais e de consumo consciente e queremos levar esses produtos para o exterior e fortalecer no mercado local e nacional. Essa é uma oportunidade que seria mais difícil se as empresas não tivessem o suporte da FIEMA”, finalizou o empresário.

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