Corrupção passiva

Delegado de Açailândia é preso por formação de quadrilha

Escrivã, investigador e carcereiro da delegacia também foram presos. Além deles, um advogado também foi detido por envolvimento na organização criminosa

Reprodução

Um delegado, uma escrivã, um investigador, um carcereiro e um advogado foram presos preventivamente nesta quarta-feira (28), no município de Açailândia, suspeitos de formação de quadrilha e da prática dos crimes de concussão e corrupção passiva. Eles foram identificados como Thiago Gardon Filippini (delegado); Silvya Helena Alves (escrivã); Glauber Santos da Costa (investigador); Mauri Celio da Costa Silva (carcereiro) e Eric Nascimento Carosi (advogado). Todos os presos já se encontram em São Luís.

De acordo com as investigações, os integrantes da organização criminosa cobravam dinheiro para livrar cidadãos da prisão em flagrante. Há suspeita de que alguns desses flagrantes chegaram a ser forjados para possibilitar o recebimento de propina. Os três policiais envolvidos tiveram o porte de arma de fogo e o exercício da função pública suspensos.

Como funcionava

Criminosos que estavam em situação de flagrante eram conduzidos à delegacia pelo investigador Glauber da Costa e pelo carcereiro Mauri Celio Silva. O delegado Thiago Filippini, então, dava ou não a autorização para a cobrança de propina. Após o “sinal verde” do delegado, a escrivã Silvya Alves contactava o advogado Eric Carosi – que era quem intermediava o acordo com o conduzido. O dinheiro da propina era dividido entre os integrantes da quadrilha.

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