O Solidariedade, partido comandado pelo secretário da Indústria e Comércio, Simplício Araújo, continua alinhado ao grupo político do governador Flávio Dino, aguardando os movimentos do país que podem alçar o maior nome do PCdoB nacional para tentar uma eleição presidencial.

As pesquisas demonstram que Michel Temer continua com baixos índices de popularidade, gráfico que deve aumentar negativamente após a votação da reforma da Previdência. Sem nenhuma perspectiva, PMDB e PSDB, as duas maiores legendas partidárias do Brasil perdem, a cada operação da Lava-Jato cotados candidatos à presidência em 2018.
Pelas últimas votações fica patente que o Solidariedade saltou do náufrago barco do governo federal, deve votar contra o projeto da Previdência apostando no enfraquecimento e viabilização de candidaturas mais à esquerda, como de Lula. Resgatando a teoria de possibilidade do PCdoB lançar o governador mais bem avaliado nas pesquisas de âmbito nacional.

Reeleição

Em recente momento de conturbados processos políticos, Flávio Dino afirmou que seria candidato à reeleição para o governo do Maranhão para acalmar ânimos locais e fugir da implacável perseguição administrativa e financeira do Executivo federal. Estratégia correta que permitiu a oxigenação do projetos no Estado sem a interferência dos cardeais do PMDB.

Os fatos podem mudar o comportamento do pré-candidato Flávio Dino fazendo o olhar aguçar pelo Palácio, nesta linha de estratégia o Solidariedade maranhense continua com sua plataforma definida em eleger no mínimo dois deputados federais e cinco estaduais na próxima eleição. Mas deixando em aberto as negociações para apresentar, no segundo semestre, os nomes para vice e senador. Sem desistir da ideia de lançar Simplício Araújo como governador, caso Flávio Dino seja candidato a presidente.