POLÍTICA

PSB mantém o silêncio sobre as eleições de 2018

O Partido Socialista Brasileiro vive, internamente, um dos momentos mais importantes para definição dos rumos políticos que podem determinar suas estratégias para eleições de 2018

A pesquisa foi realizada com 722 eleitores. (Foto: Reprodução)

Diferente do conhecido modelo de Miguel Arraes em debater e enfrentar lutas públicas com as bandeiras dos principais segmentos como o sindical, negros, mulheres e juventude, a maioria dos filiados no PSB do Maranhão prefere manter o silêncio sobre o embate interno pela direção da sigla partidária.

Consultados, diretamente ou por meio das assessorias, pela reportagem do jornal O Imparcial, o presidente estadual Luciano Leitoa, o deputado estadual Bira do Pindaré, o chefe da Casa Civil Marcelo Tavares, a deputada federal Luana Alves e o senador Roberto Rocha preferiram não opinar sobre a saída do deputado federal Zé Reinaldo, de como está a organização para a eleição em 2018, qual a tendência no apoio ao governo do estado e na votação da reforma da Previdência. Os socialistas mantêm em reservas suas posições sobre o presente e futuro no comando dos socialistas.

Visto como um dos quadros com maior personalidade política no Legislativo, principalmente quando envolve debates acirrados com a oposição no plenário da Assembleia Legislativa, o deputado Rogério Cafeteira expressou com lamento a saída do companheiro Zé Reinaldo e sustentou sua posição de unificação do partido em torno do governo. “Eu lamento pela saída do ex-governador Zé Reinaldo. Minha posição dentro do partido é pela manutenção do PSB para que caminhe, em 2018, junto ao grupo do governador Flávio Dino. Inclusive o PSB participa do governo”, enfatizou o líder do governo.

Indo mais além na defesa da continuidade da legenda no grupo político liderado pelo PCdoB, afirmou que, “caso o PSB não esteja ao lado do governador Flávio Dino, em 2018, eu não permanecerei no partido”. Em relação às reformas, lembrou que “o partido fechou questão sobre as reformas. Teremos que esperar o dia seguinte das votações para saber que posição a direção nacional irá tomar sobre os infiéis.”

Os fatos demonstram um partido rachado entre os que apoiam o governador Flávio Dino e os aliados do senador Roberto Rocha. A perda do deputado Zé Reinaldo pelo falta de confirmação de legenda para seu projeto como pré-candidato ao senado, levando o ex-governador a optar pelo DEM como opção certa para sua candidatura à Câmara Alta, demonstrou que o senador Roberto Rocha tem o respaldo dos cardeais da nacional para apresentar a proposta como candidato ao governo do estado em 2018.

VER COMENTÁRIOS
Polícia
Concursos e Emprego
Esportes
Entretenimento e Cultura
Saúde
Mais Notícias