Pesquisa

Produção industrial tem queda no Maranhão

Decréscimo foi maior nas empresas de médio e grande porte. Pesquisa foi realizada de 2 a 12 de maio

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De acordo com a Sondagem Industrial do Maranhão, no mês de abril, o volume de produção das empresas industriais demonstrou queda em relação ao mês anterior, ao marcar 45,3 pontos. Esse resultado deveu-se a queda da produção das empresas de médio e grande porte, que em março marcavam 52,1 pontos e no mês de abril atingiram 47,4 pontos. As empresas de pequeno porte também sofreram diminuição na produção, que fechou em 41,3 pontos. Observando o cenário nacional e regional, o volume de produção tanto das empresas brasileiras quanto das nordestinas apresentou acentuada queda. No Brasil, o índice caiu de 54,8 pontos para 41,6 pontos, enquanto na região Nordeste, a variação foi de 53,9 pontos para 39,8 pontos.

A pesquisa foi elaborada pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), no período de 2 a 12 de maio, com indústrias dos segmentos de Alimentos, Vestuário, Couros, Derivados do petróleo, Biocombustíveis, Química, Limpeza e perfumaria, Plásticos, Minerais não metálicos, Metalurgia, Produtos de metal, Veículos automotores, Móveis, Manutenção, Reparação e Instalação de Máquinas e Equipamentos.

De acordo com o estudo, em abril, a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) efetiva-usual das indústrias maranhenses apresentou uma leve melhora, atingindo 39,2 pontos, em consonância com o índice do número de empregados que também cresceu de 42,5 para 45,2 pontos.

Já no que se relaciona às expectativas dos empresários da indústria para os próximos seis meses, houve uma pequena queda nos indicadores. Como no caso do indicador da demanda esperada pelos produtos que caiu 3,3 pontos e fechou em 60,2 pontos. O índice de número de empregados caiu, porém manteve-se acima dos 50 pontos.

Já o índice de compra de matéria-prima também diminuiu com relação ao mês anterior. No geral, os índices atuais apresentaram piora, porém as expectativas denotam otimismo dos empresários maranhenses quanto ao futuro.

CONSTRUÇÃO CIVIL

Já a Sondagem Indústria da Construção no Maranhão registrou, em abril, um considerável aumento de 6 pontos no nível da atividade industrial do setor em relação ao mês anterior, fechando em 41,4 pontos. Apesar do resultado, o índice ainda permanece abaixo do nível dos 50 pontos, o que indica que a atividade na construção civil está abaixo do ideal.

Segundo a pesquisa da FIEMA, o aumento é consequência do crescimento da atividade nas indústrias de médio e grande porte, cujo índice ficou em 40,9 pontos. Já as pequenas empresas apresentaram queda da atividade e fecharam em 45 pontos. Os índices do Nordeste e do Brasil tiveram um decréscimo modesto, assinalando, respectivamente 40,1 e 43,3 pontos.

A Utilização da Capacidade Operacional (UCO) no Maranhão teve um aumento de 4 pontos percentuais e assinalou 46% em abril. No estudo, também foi observado que o indicador do número de empregados cresceu e na passagem de março para abril, variou de 31,6 para 40 pontos.

As expectativas dos empresários do setor da construção civil se mostraram otimistas para os próximos meses. Os indicadores de expectativas para o nível de atividade e para as compras de matérias-primas atingiram, ambos, 54,7 pontos. As expectativas relacionadas aos novos empreendimentos e ao número de empregados cresceram para 56,6 pontos e 55,9 pontos, respectivamente.

Participaram da pesquisa empresas construtoras de edifícios, empresas de serviços e de obras de infraestrutura, no período de 2 a 12 de maio.

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