Do linotipo às redes sociais

Jornal O Imparcial completa 91 anos de existência

Comemorando 91 anos de existência, O Imparcial mostra, ao longo de sua história, que acompanhou as revoluções tecnológicas da informação

Reprodução

Fundado em 1º de maio de 1926 pelo jornalista João Pires Ferreira, O Imparcial chega aos seus 91 anos moderno e interativo. O jornal, ao longo de suas nove décadas, conseguiu acompanhar as mudanças tecnológicas da informação, o que lhe permite fazer um jornalismo dinâmico, equilibrado.

Por sua redação passaram grandes nomes do jornalismo maranhense, como, por exemplo, Odylo Costa, filho, Ferreira Gullar, José Sarney, Rangel Cavalcanti, José Louzeiro, entre outros que conseguiram ajudar a edificar a sua trajetória histórica com suas produções jornalísticas. Segundo Pedro Batista Freire, diretor-presidente do Grupo O Imparcial, o jornal tem como marca o pioneirismo. Ele lembrou que O Imparcial foi o primeiro jornal a trocar a tipografia pela composição a chumbo em linotipo; usou o teletipo (internacional, com tradução do inglês na Redação); o sistema de impressão offset, imagens por telefoto, texto por telex, e ao substituir a máquina de escrever pelo computador na redação. Depois implantamos o sistema de tricomia e, finalmente, a impressão em policromia num avançado equipamento em torre, com CTP na pré-impressão.

A primeira sede de O Imparcial foi na Avenida Magalhães de Almeida, nº 6, mudando em junho de 1928 para Rua Afonso Pena, nº3. Em seguida, em outubro de 1930, mudava-se para mesma rua, nº 46, de onde saiu somente Associados no Maranhão, com os jornais e a Rádio Timbira. No ano de 1996, mudou-se para o bairro do São Francisco, à Avenida Castelo Branco, local de onde aguardou a construção de sua atual sede, localizada na Rua Assis Chateaubriand, no bairro Renascença

De acordo com Pedro Freire, desde a sua fundação, o jornal O Imparcial sempre teve um perfil moderno para a época, buscando ser referência no jornalismo maranhense. Pedro Freire acrescentou que o jornal foi o primeiro a introduzir a linotipo no Maranhão, um aparelho de composição mecânica, já obsoleto, provido de teclas, caracteriza-se pela fundição e composição de caracteres formando linhas inteiras.

Ele lembrou que em 1974, o jornal aderiu à impressão off-set, que é um sistema de impressão indireta, a partir do princípio da litografia que, além de oferecer boa qualidade a custos compensadores, precisão na impressão em cores, perfeito registro, grandes tiragens com rapidez em uma única operação. Pedro Freire ressaltou que outro fato relevante ocorreu no início da década de 1970: a implantação do sistema de impressão offset. Em 1973, o jornal adiquiriu a rotativa Goss Communit, com capacidade para impressão de 20 mil exemplares/hora. Uma nova realidade para a imprensa. O outro destaque, segundo Pedro Freire, foi a criação do Curso de Comunicação Social, que licenciou a primeira turma em 1974.

Pedro Freire acrescentou ainda que o jornal foi um dos primeiros veículos de comunicação impressa a aderir à fotocomposição eletrônica e à composição computadorizada. “O Imparcial, nesses 91 anos, tornou-se uma referência no jornalismo impresso desde quando o mesmo era comandado pelo advogado e jornalista José Pires de Saboya, que veio do Ceará para dirigir o jornal, em 1944, após ser adquirido de J. Peres pelo fundador dos Diários Associados, Assis Chateaubriand. Além do jornal impresso, o nosso leitor pode ter acesso às nossas informações por meio de nossas redes sociais. Isso mostra que o jornal está antenado com as mudanças tecnológicas que o mundo está passando”, disse Pedro Freire.

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