Uema

Estudantes trabalham educação ambiental

Eles ajudam a universidade a economizar água, energia, recolher papel para reciclagem, eliminar resíduos no restaurante universitário e até adotar uma caneca para reduzir o consumo de copos de plástico

Foto: Rafael Carvalho

Cuidar do meio ambiente e sensibilizar a todos que queiram um mundo melhor é o principal desafio da Assessoria de Gestão Ambiental (AGA), que desenvolve um trabalho de educação ecológica com alunos voluntários em todos os campi da Universidade Estadual do Maranhão (Uema).

Eles ajudam a universidade a economizar água, energia, recolher papel para reciclagem, eliminar resíduos no restaurante universitário e até adotar uma caneca para reduzir o consumo de copos de plástico. Cerca de 50 pessoas, entre voluntários, bolsistas e pessoas da comunidade participam do projeto de educação ambiental na instituição.

Como aluna da universidade, Denise Sousa percebeu a importância desse projeto e resolveu participar, desde o ano passado, da rotina do voluntariado no projeto “Nosso Papel”, que recolhe todo o papel descartado em diversos setores da instituição. Em parceria com o projeto Ecocemar, esse material recolhido é enviado à um Ecoponto dentro da instituição e convertido em bônus de desconto na conta de energia elétrica, que é doada pela Uema a instituições filantrópicas.

“Essas coletas são realizadas por bolsistas e voluntários de 15 em 15 dias. Temos uma parceria com a prefeitura, que disponibilizou um carro para ajudar a gente a coletar esses papéis dos diversos setores da universidade. Além disso, eu sou responsável por dar palestrar em alguns cursos e participo de reuniões que discutem propostas da AGA e debatem sobre a sustentabilidade dentro da Uema”, explica a voluntária.

Os pilares desse programa dentro da universidade dividem-se em projetos sobre impactos ambientais, educação ambiental e certificação ambiental. “Dentro desses programas, temos vários projetos como o de eficiência energética, o Nosso Papel, o Resíduo Zero, o Vamos Limpar o Prato, o de resíduos químicos nos laboratórios de pesquisa, entre outros”, conta a coordenadora da AGA, Zafira da Silva de Almeida.

Outro projeto muito popular dentro da universidade é o “Adote uma Caneca”. Implementado em outubro de 2016, foi um dos que mais envolveu os alunos. “Conseguimos eliminar toda a utilização de copos descartáveis no Restaurante Universitário. Agora estamos avançando para outros setores da universidade”, revelou Zafira, empolgada.

Quem teve a rotina impregnada pelos pensamentos sustentáveis dos voluntários do projeto, revela como avalia toda essa preocupação. “O trabalho que eles fazem de entrar na rotina da gente com propostas tão simples é encantador. A rotina de trabalho, várias vezes, faz a gente nem se preocupar com nossas atitudes e como elas podem influenciar o meio ambiente. Ter um projeto desses para colocar nosso pé no chão e fazer a gente enxergar que trocar um copo de plástico por uma caneca reutilizável já é uma mudança muito importante”, conta Débora Andrea, funcionária da universidade, que trocou todos os copos plásticos da equipe por canecas e passou a prestar mais atenção no gasto com papel.

Outro projeto ambiental que envolve a comunidade universitária é o “Desperdício zero, vamos limpar o prato!”, que tem como objetivo a redução dos resíduos orgânicos que são gerados no restaurante universitário, tanto por parte dos usuários do RU, quanto pela cozinha. A meta desse programa é conscientizar à todos que estes desperdícios trazem tanto prejuízos econômicos quanto prejuízos ambientais.
Além de atuar dentro da instituição, a equipe de voluntários da Assessoria de Gestão Ambiental também participa de ações fora dos muros da universidade. Recentemente, por exemplo, eles participaram de uma ação socioambiental no bairro Vinhais, em São Luís, para sensibilizar os moradores da região sobre a importância de ter hábitos sustentáveis.

“Participar da AGA faz eu me sentir parte importante do processo de sensibilizar pessoas a buscar mudanças de hábitos que trazem benefícios ao meio ambiente”, disse a voluntária Denise, orgulhosa por ser uma pessoa sensível o suficiente para perceber que pequenas atitudes podem ajudar o mundo a ser um lugar muito melhor.

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