Até Bacabeira

DNIT garante conclusão de trecho da BR-135 até dezembro

Primeira etapa da duplicação da rodovia no trecho que liga a Estiva ao município de Bacabeira deve ficar pronta ainda em 2017

Reprodução

Em reunião do Conselho Temático de Infraestrutura da FIEMA (CTINFRA) realizada na última terça-feira (9), o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no Maranhão, Gerardo de Freitas Fernandes, afirmou aos empresários da indústria que até dezembro de 2017 as obras do 1º lote da duplicação da BR 135 (trecho de 26,3km, que liga Estiva, em São Luís, ao município de Bacabeira) estarão concluídas.

ENTRAVES

Iniciada em 2012, um dos principais entraves da obra, segundo o gestor do DNIT, foi o fato da rodovia ter 18 km situados em solo mole (Campo de Peris), o que exigiu uma solução até então nunca feita em rodovias. “Essa solução exigia a utilização de máquinas disponíveis no mercado mundial, que não deram conta da necessidade da empresa e ainda tiveram que ser fabricadas na França. Isso gerou um atraso de um ano a obra”, enfatizou.
Em 2015, problemas de recursos financeiros fizeram a obra paralisar, sendo retomadas em 2016. Já em 2017, o superintendente ressaltou na reunião que a obra está com todo o empenho já realizado, ou seja, problemas de recursos não justificariam uma possível nova parada.

Gerardo também frisou na reunião e tranquilizou os empresários que todas as rodovias federais que cortam o Maranhão estão com contratos de manutenção, conservação e de sinalização e logo passem os períodos chuvosos serão retomados.
“A reunião foi proveitosa. A maioria das pessoas não sabe como é o dia a dia de uma obra, a gente sabe que existe uma morosidade muito grande. Acho que faltou mais exigência do próprio DNIT, mas hoje ele explicou a situação da obra e garantiu que até o final do ano a obra está pronta. Esperamos que não venha haver mais outra prorrogação”, destacou o vice-presidente da FIEMA, Zeca Belo.
PRODUÇÃO

A BR-135, única via de acesso por terra à capital maranhense, se transformou em um verdadeiro caos, palco de vítimas fatais de acidentes de trânsito, assaltos, homicídios e prejuízos aos motoristas em razão dos buracos que literalmente engolem os carros. Para a indústria maranhense, a não conservação da BR faz aumentar os custos logísticos, algo difícil de administrar no real momento de recessão econômica pelo qual passa o país.
“A atual situação da BR-135 aumenta os custos tanto de quem produz aqui no Estado, quanto de quem importa, pois os produtos chegam mais caros devido aos fretes que passam a subir de preço e atrasar as entregas. Tudo isso, tira o poder de competitividade da indústria maranhense, e provoca uma depreciação do mercado e do produto local,” ressaltou o presidente da FIEMA, Edilson Baldez das Neves.

Outros temas como a situação das lombadas nas BRs, o acesso da cidade de Bacabeira com o viaduto da nova obra que divide a cidade ao meio, os buracos da BR 222, as questões relacionadas à BR 135 no trecho da Barragem do Bacanga até o Maracanã e a falta de uma estrutura rodoviária que atenda o escoamento da produção principalmente da soja que vem rodando até o Porto do Itaqui também foram tema da reunião.

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