Campeonato Maranhense

TJD não tem data para julgar pendências

Julgamentos poderão ocorrer somente na próxima terça-feira, 2 de maio. Presidente do Tribunal de Justiça Desportiva, Roberto Feitosa, afirma que tem dificuldade para reunir os auditores

Roberto Feitosa, presidente do TJD-MA

A decisão do segundo turno do Campeonato Maranhense não tem data marcada para acontecer. Por conta disso, também estão indefinidos os dias dos jogos da grande final, se houver. Enquanto o Tribunal de Justiça Desportiva não julgar os recursos que ali deram entrada e discorrem sobre o andamento da competição, nada feito. Sampaio e Moto, que empataram de 2 a 2 na quinta-feira da semana passada, e Cordino, o outro finalista do segundo turno, vão ter que esperar.

“Inicialmente, nossa intenção era reunir o TJD na quinta-feira, mas temos que cumprir o prazo de contestação dos advogados das duas partes, que é de dois dias e depois encaminhar o processo para a Procuradoria, que tem até três dias. Percebo agora que ficou mais difícil depois de receber a informação que alguns auditores não terão condições de estar presentes. Agora, já trabalho com a hipótese desses julgamentos ocorrerem, no mínimo, na sexta-feira”, disse, ontem à tarde, a O Imparcial o presidente do Tribunal de Justiça Desportiva, Roberto Feitosa.

Não vai ser fácil reunir os nove auditores no fim de semana. Até porque na segunda-feira é feriado (1º de maio) Dia do Trabalhador. Se não houver julgamento na sexta-feira, tudo ficará adiado para o primeiro dia útil do próximo mês, uma terça-feira, dia 2. É bom lembrar que Sampaio e Moto jogam no próximo dia 13 de maio pela Série C do Campeonato Brasileiro. Em 11 dias não haverá, legalmente, prazo para a realização da quantidade de jogos que poderão ser provocados se o campeão do returno for uma equipe da capital. Assim, ficariam disponíveis um domingo (6) e as quartas-feiras (16 e 23).

“Vamos continuar trabalhando para que esse julgamento seja o mais breve possível, para evitar que essa demora prejudique os clubes. Espero que os auditores possam comparecer e este problema seja logo resolvido. Infelizmente, a situação do momento é esta”, finalizou o presidente do TJD, Roberto Feitosa.

Outros assuntos que estarão na pauta da próxima reunião do Tribunal de Justiça Desportiva são o pedido de anulação do jogo Imperatriz 1 x 2 Cordino, na final do primeiro turno, cujo resultado, por determinação do TJD, não foi homologado até que sejam dadas explicações da FMF sobre possíveis irregularidades ocorridas no sorteio da arbitragem, segundo alegações do clube perdedor.

E, para completar, tem ainda um recurso do Sampaio Corrêa no caso do goleiro Jean, que foi relacionado para um jogo do Campeonato Maranhense, apesar de não ter contrato em vigor naquela ocasião. O clube perdeu quatro pontos, mas não se conforma e recorreu ao pleno do TJD.

Demora pode causar prejuízo financeiro aos clubes

O último empate entre motenses e sampaínos poderá ter consequências bem piores, devido ao impasse na interpretação do artigo 11 do regulamento do Campeonato Maranhense. Em caso do Tribunal de Justiça Desportiva só se reunir em maio, os dirigentes vão ter que manter todo o elenco que disputou o campeonato até a partida final, na segunda quinzena do próximo mês, isto se o Cordino não for campeão por antecipação, ao vencer, também, o segundo turno.

Nos últimos dias, dirigentes de Moto Club e Sampaio Corrêa anteciparam que reforçarão suas equipes para a disputa da Série C do Brasileiro. O Tricolor, acena com a possibilidade de oito contratações. A permanência de Francisco Diá também ainda é uma incógnita. Em princípio, ele só ficaria se o clube fosse finalista do Estadual. Mesmo com o time crescendo de produção nos últimos jogos, ainda é duvidosa sua presença no banco tricolor na competição oficial da CBF.

No Moto, o presidente Celio Sergio não diz quantos jogadores vai trazer. “Por enquanto, não posso contratar ninguém sem primeiro ouvir o novo treinador, e o problema não está em contratar, mas quem vai ficar entre os 35 que deverão compor o grupo do Brasileiro”, enfatiza. Quem continuar na disputa, vai ter de manter o atual elenco e mais os jogadores que virão de fora, ou seja, a folha de pagamento vai “inchar” pelo menos por mais 30 dias.

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