Mesmo com o intenso período chuvoso, as equipes da Sinfra vêm trabalhando para cumprir o calendário de ações de pavimentação das MAs 201 (Estrada de Ribamar) e 202 (Estrada da Maioba), Região Metropolitana de São Luís. A obra segue em ritmo intenso e deve ser concluída em julho.

“Desde 2015 temos feito um grande esforço com intervenções estruturantes. Com isso, estamos dando mais um passo importante para melhorar a mobilidade urbana na região ajudando, assim, a desafogar o trânsito”, disse o secretário de Estado da Infraestrutura (Sinfra), Clayton Noleto. Entre as intervenções citadas pelo gestor estão melhorias nas MAs 203 e 204, na orla marítima do Araçagi e retorno da Forquilha.

O investimento de R$ 11 milhões na pavimentação das MAs 201 e 202 contempla os serviços de revitalização do canteiro central, serviços de drenagem, reconstrução das sarjetas, valetas, canaletas e meios-fios. Ainda são realizados os serviços de manutenção da sinalização horizontal, vertical e lateral, incluindo tachas, tachões reflexivos, balizadores, marcadores de perigo e delimitadores. Ao todo, serão recuperados 26,7 km de estrada.
Há dez anos trabalhando como mototaxista, Anselmo Jorge descreve os benefícios que a obra traz. “Para nós que somos do dia a dia do trânsito é uma boa, uma melhoria. Aí já aconteceram muitos acidentes, mortes e uma obra dessa é muito bem-vinda porque aqui, antes, era só mato. Agora tá ficando melhor e esperamos que o progresso continue”, disse.

O diferencial desta obra é o processo de microrevestimento, técnica de rejuvenescimento da pista, que evita o desgaste, aumenta a vida útil do asfalto, além de ser 50% mais econômico em relação aos recursos tradicionais executados na manutenção e conservação das rodovias. São 13,7 km de microrevestimento na MA-201 e 8km na MA-202.
“O microrevestimento é o rejuvenescimento da pista. Primeiro, faz o tapa-buraco e depois o micro entra selando e fazendo com que a pista fique melhor, sem impermeabilizar. Drenagem também é feita. Só que quando chove que a gente tem que suspender o microrevestimento porque as normas não recomendam trabalhar com ele nos dias chuvosos. Mas, quando estia, a gente continua em ritmo acelerado”, explica o engenheiro responsável pela obra, Astrogildo Uchôa Santana.