SAÚDE

Musicoterapia beneficia gestantes e bebês

As sessões são realizadas em uma câmara de haloterapia (terapia de sal), durando, em média, uma hora e meia

Reprodução

Há tempos a música deixou de ser apenas um mero hobby para virar um recurso terapêutico. Com isso, as canções ganham cada vez mais espaço nas clínicas de tratamentos holísticos, inclusive, com ênfase nos benefícios para as gestantes e seus bebês. É a chamada musicoterapia.

Musicoterapeuta da gestação da Clínica Equilíbrio Terapias Integrativas, Lis Vanelli Fonseca explica que essa metodologia é uma oportunidade para mulher entrar em conexão profunda consigo mesma e com o bebê. “Nós reunimos um grupo de gestantes e fazemos dinâmicas com música que trabalhem a voz e o corpo. Essas dinâmicas são todas voltadas às questões que elas trazem na gestação e para o parto, tais como capacidade de parir, reconhecimento e empoderamento do corpo, soltura de voz etc”, explica a especialista.

As sessões são realizadas em uma câmara de haloterapia (terapia de sal), durando, em média, uma hora e meia. A cada encontro, as gestantes têm oportunidade de relaxar e cantar para seus bebês, sentir seus corpos, manusear instrumentos percussivos e conhecer seus próprios repertórios musicais. O feto, por sua vez, já sente e reage às emoções da mãe, por isso a importância dessa interação. As atividades vão desde o canto à composição de suas próprias músicas.

Futura mamãe de primeira viagem, a empresária Ana Stela Ferreira está grávida de uma menina há 17 semanas e conta que aprovou os encontros musicoterápicos. “É muito gostoso. Eu não sabia muito bem o que esperar, mas a música é sempre uma coisa positiva. Aí eu fui e gostei muito das dinâmicas que ela faz, dos exercícios de relaxamento. A gente trabalha a respiração, a emoção”, comenta Ana. “É algo muito envolvente lidar com essa nova realidade de mãe, de mudança de vida. Você entra em contato com todo esse mundo novo. É sensacional, é fantástico. A gente sai de lá supertranquilo, leve, super de bem com a gente mesma”.

Ainda de acordo com Lis Vanelli, a mulher grávida, durante as terapias, é beneficiada também ao trabalhar seus medos relacionados à gestação e ao parto, exercita sua autoconfiança e faz vínculos afetivos com o grupo. “A partir do momento em que você acolhe uma mulher nesse período tão importante e imersivo da gestação, esse acolhimento vai ajudá-la a fazer essa nova caminhada da gestação e parto”, explica a musicoterapeuta, que recomenda os encontros a partir dos três meses de gravidez.

VER COMENTÁRIOS
Polícia
Concursos e Emprego
Esportes
Entretenimento e Cultura
Saúde
Mais Notícias