Segredos de Uma Jovem Espiã

A literatura jovem da maranhense Déa Alhadeff

Após o sucesso na internet, a jovem resolveu transformar a história em uma série de livros que já está na segunda temporada

Foto: Karlos Geromy/ O Imparcial

Após o sucesso de  uma fanfic – texto de ficção escrito e divulgado em blogs e sites – com mais de 2 milhões de acessos,  nasceu a série de livros de ficção “Segredos de Uma Jovem Espiã”,  da escritora maranhense de 23 anos  Déa Alhadeff, que já conta com mais um livro publicado, intitulado “Desaparecido”.

“Comecei  escrevendo músicas, aos 13 anos. Como sempre gostei de ler e gosto bastante do segmento de espionagem, resolvi escrever algo explicando como funciona. Sei que é algo complexo, mas a minha ideia desde o princípio foi deixar o assunto mais fácil, gostoso de ler”, frisa Déa.

O primeiro livro da série, que foi publicado em 2015, gira em torno de Charlottie Lance, uma jovem espiã que estava destinada a ser uma das melhores do ramo, depois do seu pai. Ela tem a missão de cuidar de cinco integrantes de uma grande banda do Reino Unido, que vira alvo de um vilão muito perigoso. “A Charlote foi treinada para ser uma espiã desde muita pequena. Ela já fez muitas missões e anda bem cheia de tudo. Não consegue ficar muito tempo com a família, criar laços… Ela sabe que é uma das melhores do segmento de espionagem, mas sente que falta algo. E esse algo ela acaba encontrando nessa banda, e aí que a história se desenrola”, explica a escritora.

O primeiro “Segredos de Uma Jovem Espiã” e segundo livro “Desaparecido” podem ser encontrados na Livraria AMEI, no São Luís Shopping, dedicada somente a escritores maranhenses.

Foto: Karlos Geromy/ O Imparcial

5 perguntas- Déa Alhadeff

Como está sendo a aceitação da série?

O meu público é bem devoto, quando ainda estava no primeiro livro eles já queriam o segundo e isso me deixa extremamente feliz.

Quais as dificuldades de ser escritora no Maranhão?
Acredito que a dificuldade seja de  ser escritora no Brasil. As pessoas valorizam muito o que vem de fora. Elas pegam o meu livro leem e perguntam” Esse livro é de uma maranhense?! Não parece”. Então a maior dificuldade é esse reconhecimento mesmo. Além disso, as editoras também valorizam mais o que vem de fora como escritores britânicos, americanos, por exemplo. Eles acabam sendo a prioridade.

O que você faz além de ser escritora?

Eu sou bacharel em direito, mas hoje trabalho no ramo da comunicação com pesquisas e gerenciamento de mídias sociais. E claro, escrevo nas horas vagas. A escrita me acompanha diariamente.

Tens a intenção de lançar um livro em outro segmento?

Como os livros da série já estão prontos, existe um que pretendo lançar ainda este ano. É meio engraçado falar, mas esse projeto nasceu de um sonho que eu tive com Shakespeare, nele me disse que eu continuasse com a história dele, Romeu e Julieta, e veio como um estalo a história e fiquei impressionada como tudo se encaixava . E está pronto. E aposto muito no livro. Estamos correndo atrás para tentar lança-lo o mais rápido possível.

Quais  são suas inspirações na literatura maranhense?

Tenho várias influências, como Stephen King, J.K. Rolling, entre outros. Mas aqui no Estado também temos escritores muito bons. Sou bem suspeita para falar, pois são minhas amigas, mas gosto muito da Natália Batista e da Duda Veloso (Sacrifício). Gosto bastante da literatura jovem delas. Também vale a pena conhecer o trabalho de Benedito Buzar e Cléo Rolim.

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