Saúde

5 dicas para fugir dos vilões da saúde nasal

Especialista indica principais caminhos para driblar os fatores presentes no nosso dia a dia, que prejudicam o bom funcionamento do sistema respiratório

Reprodução

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as infecções do trato respiratório são a terceira maior causa morte em adultos no mundo e os principais vilões da saúde nasal fazem parte do dia a dia de quem vive nas grandes metrópoles: poluição, tabaco, baixa umidade do ar, ar-condicionado, vírus, bactérias e ácaros. De acordo com o Dr. Edgard Lion, a mucosa que reveste o aparelho respiratório é muito sensível às mudanças de temperatura, umidade, poluentes e agentes biológicos externos e para reduzir os danos causados por esses problemas dos grandes centros urbanos, o especialista selecionou sugestões para driblar o problema.

“As pessoas tendem a não dar tanta atenção às doenças respiratórias, por acharem que tem fácil tratamento e baixas consequências. O que elas não sabem é que problemas respiratórios podem também favorecer o aparecimento de doenças secundárias. Uma simples irritação no epitélio nasal pode levar a um processo inflamatório local (e também a uma reação alérgica em pacientes predispostos) que pode se complicar com uma infecção, inicialmente viral e posteriormente tornar-se bacteriana. Instalando-se uma infecção bacteriana, o tratamento fica mais complexo. Nunca subestime o potencial de uma doença. A prevenção será sempre o melhor caminho”, explica o médico.

1. FAÇA HIGIENE DIÁRIA COM SOLUÇÕES NASAIS

Ainda de acordo com a OMS, o Brasil possui 40 cidades com poluentes no ar em níveis maiores que os recomendados. Para minimizar os efeitos da fumaça química em ambientes industriais ou proveniente de automóveis, é recomendado fazer uma higiene diária com soluções nasais salinas para lavar o epitélio do nariz, removendo impurezas, detritos, crostas e agentes biológicos que ali se instalam. Esse hábito contribui para o bom funcionamento do aparelho nasal e na prevenção de doenças.

2. UMIDIFIQUE O AR

Umidificar o ar com aparelhos específicos ou o auxilio de bacias de água e plantas espalhadas pela casa, além de toalha molhada na cabeceira da cama ao dormir, melhoram a qualidade do ar que você respira em casa e ajudam a minimizar os problemas respiratórios, prevenindo a rinossinusite aguda ou crônica.

3. EVITE O AR-CONDICIONADO

A exposição em excesso à baixas temperaturas pode favorecer o aparecimento de amigdalites, sinusites, olhos secos e sangramento nasal, podendo evoluir para doenças mais complicadas como a pneumonia. Fique atento!

4. EVITE CONTATO COM POEIRA E OBJETOS CONTAMINADOS

Agentes Biológicos são microrganismos, como vírus, bactérias, fungos e ácaros que causam infecções, alergias ou intoxicações. Para evitar o contágio com possíveis doenças infectocontagiosas desencadeadas por esses agentes, evite contato com poeira e objetos contaminados por pessoas que estejam doentes. Higienizar as mãos com frequência é a uma das melhores formas de prevenção.

5. NÃO FUME

O tabaco está presente no cigarro, charuto e narguilé e é responsável por 85% das mortes causadas por bronquite e enfisema pulmonar, de acordo com dados do INCA — Instituto Nacional do Câncer. Para evitar esses tipos de problema respiratório, o especialista alerta: não faça uso dessas substâncias. O tabaco aumenta em 5 vezes a chance da ocorrência dessas doenças em relação às pessoas que não fazem uso do tabaco.

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