Carne Fraca

Vigilância Sanitária coleta amostras de carnes

Operação foi iniciada nesta segunda-feira (27) e busca descobrir a qualidade dos produtos vendidos em São Luís

Reprodução

A Superintendência Vigilância Sanitária do Maranhão (Suvisa), vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (SES), iniciou, nesta segunda-feira (27), uma operação para coletar amostras de carnes e embutidos comercializados em estabelecimentos da cidade, produzidos por empresas investigadas na “Operação Carne Fraca”.

Segundo o superintendente de Vigilância Sanitária Estadual da SES, Edmilson Diniz, o objetivo da ação é verificar a qualidade da carne comercializada no mercado local. “Há uma cobrança em relação à situação frente às denúncias da “Operação Carne Fraca”. Visto que a comercialização final do produto é responsabilidade da Vigilância Sanitária, iniciamos essa operação de coleta de amostras, em que vamos avaliar as condições da carne e, de acordo com o resultado, tranquilizar a população em relação à qualidade da carne que está sendo comercializada nos supermercados de São Luís”, explicou.

Os fiscais da Suvisa estiveram na manhã desta segunda, em um estabelecimento de varejo e atacado da cidade, coletando amostras de duas marcas de carne produzidas por uma das empresas citadas pela Operação Carne Fraca. A operação se estenderá ao longo dos meses de março, abril e maio, coletando carnes e embutidos de empresas sob suspeita.

“Hoje, pegamos duas marcas de uma mesma empresa de carne embalada a vácuo com datas, lotes e local de fabricação diferentes. Depois da coleta, avaliamos as informações dos rótulos para ver se estavam nos termos de apreensão, termo de coleta de amostra e preparamos a solicitação de análise para encaminhar o produto para o laboratório”, explicou o chefe do Núcleo de Alimentos da Suvisa, Denis Cordeiro.

Os primeiros laudos da operação, que tem a parceria do Laboratório Central do Maranhão (Lacen) para realizar a análises das amostras coletadas, deverão está disponíveis nos próximos 20 dias.  “Teremos o Lacen fazendo a análise desses produtos, ou seja, a avaliação de rótulo, fisioquímica – para saber se a temperatura, textura e aparência estão adequadas. E avaliação microbiológica para saber se tem bactérias crescendo naquele produto. Serão 10 amostras a cada 15 dias ao longo de pouco mais de dois meses de ação”, explicou Edmilson Diniz.

Após a divulgação dos laudos, caso haja alguma inconformidade na análise, a Suvisa pode tomar medidas no estabelecimento como interdição ou apreensão de lote e comunicar os outros órgãos de fiscalização, caso seja necessário.

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