Emoções

Uma questão de inteligência

Você já deve ter ouvido falar de inteligência emocional, que qualifica os relacionamentos e potencializa resultados. Mas, em que consiste esse tipo de inteligência e como conquistá-la?

A inteligência emocional passou a ser valorizada na cultura das empresas e na personalidade dos colaboradores. (Foto: Divulgação)

Autoconfiança, persistência, motivação, capacidade de exercer o autocontrole. Essas coisas parecem acessíveis ou distantes para você? Para aqueles que desenvolvem a inteligência emocional (IE), características como essas fazem parte de seus cotidianos, onde cada indivíduo se conecta bem consigo e com os outros, gerando resultados produtivos e harmoniosos. Nesse caso, se a sua resposta foi a segunda opção, significa que você não está conseguindo se relacionar bem consigo mesmo, ou com quem está ao seu redor, gerando resultados (sejam eles profissionais ou pessoais) insatisfatórios e, por isso, precisa acender o sinal de alerta quanto à necessidade de adquirir inteligência emocional. Você já se perguntou se suas emoções são aliadas no processo de conquista dos seus objetivos? Será que dá para aumentar o poder da sua mente a ponto de controlá-la e desenvolver diferentes habilidades, inclusive, a IE? Na década de 1990, o psicólogo Daniel Goleman apontou, em seus estudos sobre inteligência emocional, que os adultos que se tornaram bem-sucedidos, desde crianças, já sabiam empiricamente usar suas emoções de modo correto.

Segundo o psicólogo, os bons resultados em qualquer área de atuação dependiam apenas de 20% de Quociente de Inteligência (QI) e de 80% de Quociente Emocional (QE). Com essa tese, naquela época, ele já ressaltava que a inteligência emocional seria a maior responsável pelo sucesso ou insucesso dos indivíduos. Atualmente, considera-se, aproximadamente, 13%, no máximo, de QI e 87% de QE, como aponta o processo de Coaching Integral Sistêmico (CIS).

As faces dessa inteligência

Pessoas emocionalmente bem desenvolvidas, geralmente, passam melhor pelos desafios da vida e ainda aprendem com eles, não se vitimizam, sabem gerenciar frustrações e entendem os resultados negativos como parte do processo. Mas não é apenas isso. Segundo o Master Coach Integral Sistêmico Anderson Marques, formado pela Federação Brasileira de Coaching Integral Sistêmico, se você quer saber se tem necessidade de adquirir inteligência emocional, basta avaliar a vida de forma geral e observar a quantidade de problemas que se tem.

“Quanto mais problemas uma pessoa tem, maior a necessidade dela de desenvolver suas competências emocionais. As pessoas bem desenvolvidas emocionalmente são realizadoras e conseguem colocar seus projetos em prática. Existem pessoas, intelectualmente, até mais competentes, mas, por não terem competências emocionais bem desenvolvidas, acabam não tendo tanto êxito quanto outras que possuem grandes competências emocionais e, por isso, têm muito mais capacidade de ação e resultado”, explicou o Master Coach Anderson Marques.

Você no controle

Para conseguir administrar as próprias emoções, o primeiro passo é ter consciência de suas fortalezas, mas também das suas debilidades. “Em resumo, é ter clareza do seu estado atual na vida. Depois disso, ter uma visão específica do seu estado desejado. A pessoa deve se perguntar quais resultados gostaria de ter na vida e não está obtendo por falta de inteligência emocional”, considerou.

Aonde você quer, de fato, estar? E onde você está atualmente? Segundo o processo de coaching, quando esses dois pontos estão estabelecidos, consegue-se, durante a trajetória, trabalhar essa debilidade. “Nossa sugestão é que cada um busque aprender, adquira conhecimento e sabedoria. Ninguém pode ter resultados diferentes se continuar fazendo as mesmas coisas. Então, precisa aprender e fazer diferente.

Aprender não é conhecer, aprender é igual a mudar. Isso acontece investindo em conhecimento e aperfeiçoamento na pessoa que vai acompanhá-lo para o resto da vida, que é você mesmo”, ressaltou o Master Coach. Os benefícios para quem investe nesse aperfeiçoamento são contínuos e abrangem todas as áreas, pois se trata de uma mudança que começa no interior.

De acordo com o processo de coaching, ao levar essas mudanças para todas as situações da vida, é possível colher resultados diferentes e acima da média. “Poderia relatar dentre os muitos ganhos o crescimento profissional, pois a pessoa passa a se relacionar bem melhor com seus pares, aprende a liderar equipes, a ter atitudes proativas, a aproveitar oportunidades, e até mesmo, criá-las e de forma natural e leve”, pontuou Anderson Marques. Ele ressalta, ainda, a restauração de relacionamentos importantes, o aumento da autoestima, o equilíbrio e a força emocional.

“A realização de metas e objetivos, a eliminação dos sintomas de traumas e vícios, a eliminação da autossabotagem, dentre outros, é possível, quando se toma a decisão de ser uma pessoa melhor. Aliás, por que continuar sendo a mesma pessoa todos os dias se você pode ser alguém muito melhor?”, questionou o especialista.

Estratégia de sucesso

Para auxiliar no desenvolvimento da inteligência emocional, o processo de Coaching Integral Sistêmico usa de forma completa a razão e a emoção. Os conceitos, técnicas, ferramentas e exercícios que a pessoa recebe visam construir uma estrutura emocional para que ela dê vazão às suas competências racionais.

“A tecnologia de desenvolvimento empregada por nosso método já treinou mais de 250 mil pessoas ao redor do globo e foi exportada para Florida Christian University nos EUA. A forma como habilitamos as pessoas, reprogramamos suas crenças causam mudanças verdadeiras e, de fato, rápidas”, explicou o Master Coach Anderson Marques. Naturalmente, a IE é construída na infância, do zero aos 12 anos de idade. É nessa fase que tanto as crenças, quanto a autoestima, são programadas. Depois disso, fecha-se um selo na programação mental de cada um e ficam pré-definidos os resultados que serão obtidos.

“O processo do coaching usa a capacidade do cérebro de reaprender (neuroplasticidade) e o (RE)programamos. Não existe a melhor hora para começar esse processo, mas costumo dizer que, quando você sente que poderia estar fazendo mais com a sua vida, pelos seus familiares e amigos, vivendo uma vida mais abundante, porém, de alguma forma, sente que não consegue produzir esses resultados, essa é uma boa hora”, completou Anderson Marques.

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